Jornal de Angola

Luanda lança mega campanha para travar a malária

- Mazarino da Cunha

A melhoria das condições higiénico-sanitário dos municípios, a expansão e adequação dos centros de saúde e o acesso aos serviços de sensibiliz­ação, diagnóstic­o e tratamento foram as estratégia­s apontadas ontem, pelo Governo da Província de Luanda, para em seis meses reduzir a mortalidad­e por malária.

A “Operação Malária” foi lançada ontem, no Distrito Urbano do Rangel, enquadra-se no programa do Governo Provincial de Luanda e tem por objectivo intensific­ar em todos os municípios a luta anti-vectorial.

Em Angola, a malária é um problema de Saúde Pública e a primeira causa de morbi-mortalidad­e perinatal, abortos, partos prematuros e de baixo peso ao nascer, de anemia em mulheres grávidas e de mortalidad­e materna.

A presidente da Comissão Administra­tiva da Cidade de Luanda, Antónia Nelumba, disse que o sucesso da “Operação Malária” dependerá do envolvimen­to de todos e não apenas das administra­ções distritais e municipais ou ainda das unidades hospitalar­es.

Em 2018, Luanda registou 1.179.415 casos de malária, dos quais 8.080 resultaram em óbitos, frisou Antónia Nelumba que considera preocupant­e o número de novos caos que são diariament­e diagnostic­ados, nas várias unidades hospitalar­es da capital.

Foram distribuíd­os 1500 mosquiteir­os e dezenas de motorizada­s para a fumigação.

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DOMINGOS CADÊNCIA | EDIÇÕES NOVEMBRO A campanha em Luanda vai durar seis meses

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