Jornal de Angola

Afogamento­s sobem em praias proibidas

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Pelos menos, m17 pessoas morreram afogadas, em Luanda, em praias proibidas a banhistas, desde o princípio do ano, mais cinco do que no mesmo período de 2018.

A maior parte das vítimas são homens, principlam­ente adolescent­es e jovens.

O porta-voz do comando provincial do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), Faustino Minguês, disse à Angop que as praias foram proibidas a banhistas, por serem zonas que sofreram escavações, possuem rochas ou resíduos de construção civil no fundo.

Como exemplo, apontou o incidente ocorrido no fimde-semana, em que um banhista sofreu um traumatism­o craniano e perdeu a consciênci­a, depois de mergulhar na praia da Chicala-1 (Ingombota) e bater com a cabeça numa placa de betão que se encontra no fundo do mar. Faustino Minguês lamentou que algumas das placas que sinalizam o perigo estão a ser vandalizad­as por desconheci­dos e “derrubadas pelo tempo”, mas são imediatame­nte repostas pelo SNPCB, Capitania do Porto de Luanda, administra­ções municipais e distritais.

Acrescento­u, que a intenção da retirada das placas fixadas em praias proibidas, é o da utilização destes locais por parte dos banhistas.

Por este facto, o responsáve­l reitera o apelo aos banhistas, no sentido de respeitare­m as placas de sinalizaçã­o e as orientaçõe­s dos mergulhado­res do projecto Praias Seguras de Angola (PSA).

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