Chongorói com mais acções para melhorar nível de vida
O Governo da Província de Benguela gizou uma série de acções que visam melhorar a qualidade de vida da população do município do Chongorói, anunciou, na semana finda, o governador Rui Falcão.
Dos projectos, segundo o governador, que encorajou o administrador do Chongorói no sentido de trabalhar com base nas aspirações da população, destaque para a construção de infra-estruturas e/ou finalização das obras nos sectores da Energia e Águas, Saúde e Educação, bem como a reabilitação de estradas terciárias.
“Estamos a trabalhar para conseguirmos os recursos financeiros para resolver o problema da falta de água nas comunas do interior de Benguela. São precisos 119 furos, 13 dos quais servirão o Chongorói”, disse o governador.
Quanto à problemática da energia eléctrica, Rui Falcão assegurou que dias melhores hão-de chegar, com a instalação de uma central híbrida, tal como aconteceu na sede do município do Bocoio. Durante a sua visita ao município do Chongorói, o governador fez a entrega de uma ambulância à direcção do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola. Foi ainda apresentada à população uma equipa composta por cinco técnicos de saúde e um médico de clínica geral, que doravante vão garantir o funcionamento da brigada do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola.
Rui Falcão visitou a ponte sobre o rio Cutembo, na estrada nacional 150, que precisa de reabilitação urgente, e disse que o Estado não tem recursos para instalar uma nova ponte, nesta altura. “É necessário ter esperança, que vai ser feita uma obra melhor, assim que os recursos estiverem mobilizados, acrescentou.”
“Essa estrada nacional é uma das vias de comunicação que têm um papel importante no desenvolvimento, já que liga a província fronteiriça do Cunene à Namíbia. Uma das rotas cujo percurso é feito com imensas dificuldades, o trânsito de camiões é elevado e com este tipo de ponte não vamos a sítio algum”, disse o motorista Rodrigues Capitango.
As obras da ponte sobre o rio Cutembo, salientou, deviam ser feitas com maior seriedade e responsabilidade técnica, porque “aqui passam camiões com mais de 40 toneladas. Estamos a constatar que os trabalhos realizados são apenas paliativos, tanto na passagem alternativa como na metálica, não está nada bom”, desabafou.
O camionista lamentou que haja empresas de transporte de passageiros e mercadorias a perderem dinheiro, devido ao mau estado da ponte e da estrada nacional 150. As viaturas, acrescentou, chegam a ficar paradas três dias, sempre que surgem problemas na ponte.