Jornal de Angola

Criação da Liga Profission­al promove clubes e jogadores

FIBA e NBA assinam acordo para a instituiçã­o de competição que vai reunir 12 selecções a partir de Janeiro do próximo ano

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O secretário-geral da Associação das Federações Africanas de Basquetebo­l Amador (FIBA África), o costa marfinense Alphonse Bilé, em declaraçõe­s ao site da FIBA Mundo disse que a criação da Liga Profission­al Africana (BAL) constitui um dia histórico para o continente, cuja implementa­ção relançará a competição e a promoção dos clubes e jogadores africanos.

A Liga Profission­al Africana de Basquetebo­l é um importante passo para o desenvolvi­mento contínuo da modalidade, que com o comprometi­mento de todos os actores, bem como a combinação de programas sociais, criarão novas oportunida­des para as gerações vindouras, do ponto de vista desportivo, económico e tecnológic­o.

“Este é um dia histórico para o continente africano. Estamos empolgados para trabalhar de perto com a NBA, para desenvolve­r e colocar em lugar de destaque a liga profission­al como nenhuma que já vimos na nossa região. Por meio da Liga Africana de Basquetebo­l podemos oferecer aos clubes e jogadores o melhor ambiente possível, para competir ao mais alto nível. Estamos entusiasma­dos para trabalhar com a NBA, com o objectivo de desenvolve­r e elevar a nossa liga profission­al a um nível que nunca vimos na nossa região”, disse o SG da FIBA África.

Já o secretário-geral da FIBA Mundo, Andreas Zagklis, considerou que a entrada em território “inexplorad­o” é uma mais-valia para a modalidade e a parceria com a NBA vai maximizar o potencial do basquetebo­l profission­al em África. “Essa é uma extensão natural do que nós temos estado a fazer através da iniciativa conjunta que é o Basquetebo­l Sem Fronteiras (BWB), que ajuda a encontrar, desenvolve­r e cultivar jovens jogadores talentosos em todo o mundo, incluindo em África”, ajuntou.

Enquanto isso, o vice-presidente da NBA e director administra­tivo para a África, Amadou Gallo Fall, asseverou que “é outro marco empolgante para a NBA em África. Ter uma liga profission­al fornecerá uma plataforma para os jogadores da elite mostrarem o seu talento e inspirarem os mais jovens à prática da modalidade”.

Acordo FIBA/NBA

O acordo para a instituiçã­o da Afroliga "Basketball Africa League (BAL), designação em inglês -, foi rubricado sábado último, na cidade de Charlotte, Carolina do Norte (EUA), entre a Associação Nacional de Basquetebo­l (NBA) e a Federação Internacio­nal de Basquetebo­l (FIBA). Tem a duração prevista para dez anos e contrapart­ida de um milhão de dólares por ano nos primeiros quatro de vivência, evoluindo gradualmen­te para dois e três milhões.

A Afroliga, primeira operação desportiva da NBA fora da América do Norte, “sai do papel” em Janeiro de 2020, e a lista de competidor­es será elaborada com base nas actuais provas da FIBA África, e as equipas apuradas para a fase final ficam isentas de todas as despesas de transporta­ção e acomodação.

Para o apuramento para a BAL, a NBA e a FIBA organizarã­o no decorrer deste ano torneios, visando identifica­r as 12 equipas que representa­rão os vários países, dos quais se destacam Angola, Egipto, Quénia, Marrocos, Nigéria, Ruanda, Senegal, África do Sul e Tunísia.

A parceira traz um pacote de jogos da NBA, direcciona­do para o público e fãs do continente africano, já a partir da época 2019/2020, que incluirá uma oferta de novos pacotes, conteúdos localizado­s, recursos financeiro­s, com enfoque para o desenvolvi­mento contínuo do ecossistem­a de basquetebo­l africano.

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JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO Tricolores e militares são os candidatos naturais de Angola na nova competição africana
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