Angola adere ao sistema global sobre biodiversidade
A participação de Angola no Centro Internacional de Investigação Científica do Atlântico e a divulgação dos trabalhos depositados no Sistema Global de Informação sobre a Biodiversidade podem permitir o reforço do estudo dos oceanos, da atmosfera e da biodiversidade, admitiu na quintafeira, em Luanda, a ministra do Ensino Superior, Ciência Tecnologia e Inovação.
Ao intervir na abertura do seminário sobre “a participação de Angola no Centro Internacional de Investigação Científica do Atlântico e divulgação dos trabalhos da Biodiversidade”, Maria do Rosário Bragança Sambo disse que tais iniciativas têm importância no âmbito do Programa Nacional de Desenvolvimento, 2018-2022, assim como na Estratégia Africana de Ciência Tecnologia e Inovação.
Para que a participação de Angola seja activa e dinâmica, reconheceu que é fundamental o engajamento das Instituições públicas e privadas, sejam do ensino superior, de investigação científica e desenvolvimento ou ainda de empresas. A governante esclareceu que iniciativas estão a ser desenvolvidas em coordenação com o ministério de tutela na identificação de áreas de interesse científico e tecnológico comuns.
A ministra disse ainda que tais iniciativas vão abordar as prioridades do país, os desafios globais como os objectivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas e do acordo de Paris sobre as alterações climáticas.
O seminário, que reúne quadros da instituição e não só, consistiu em identificar oportunidades (projectos e infra-estruturas) de participação angolana no Centro Internacional de Investigação Científica do Atlântico (AIRCENTRE), além de reconhecer potencialidades para a representação do país nesta plataforma e no Sistema Global de informação sobre a Biodiversidade e divulgar sobre a adesão de Angola na mesma.