Jornal de Angola

Literatura angolana em debate

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O estado actual da literatura angolana e o papel dos escritores na mudança social são debatidos hoje, a partir das 17h30, na Biblioteca de Coruchéus, em Lisboa, Portugal, numa tertúlia criada com o intuito de mostrar a evolução e a influência da produção literária ao longo dos anos.

O encontro, que pretende apresentar uma retrospect­iva sobre a literatura angolana, desde a época colonial até aos dias de hoje, tem como principais intervenie­ntes vários escritores e pesquisado­res, cujos trabalhos acompanham o desenvolvi­mento da produção literária nacional, como Lopito Feijóo, João N’Gola Trindade, Sandra Poulson, Tomás Lima Coelho, Armindo Laureano e Eugénio Costa Almeida.

O objectivo da editora Perfil Criativo - Edições, organizado­ra da iniciativa é criar um debate aberto em que os convidados possam ter uma ideia do actual estado da literatura angolana e interagir com os escritores. As entradas são livres. A tertúlia é realizada sobre o lema “Angola: o papel do escritor”.

Durante o encontro, a organizaçã­o pretende ainda realizar uma sessão de venda de livros dos escritores convidados para o debate, como forma de aproximar mais os leitores portuguese­s dos trabalhos literários angolanos.

A editora Perfil Criativo Edições, mentora da tertúlia, destaca-se, nos últimos quatro anos, no mercado editorial português, por ser uma das poucas a trabalhare­m, exclusivam­ente, com os escritores angolanos.

O seu fundador, Ricardo Rodrigues, nasceu no Lobito e começou a publicar, em 2015, livros de autores angolanos, depois de anos de experiênci­a, a maioria obtida em Angola. O seu objectivo, como conta, são os novos autores de qualquer género literário. Porém, não fecha as portas a escritores de renome, uma vez que a sua garantia de marca, como afirmou, é a qualidade.

 ?? DR Mazarino da Cunha ?? Sandra Poulson é uma das participan­tes da tertúlia Melhorar a produção cinematogr­áfica nacional é uma das apostas da MultiChois­e África, que abriu um curso de formação em Cinema, com foco na narração de histórias, produção, som, realização e televisão, cujas inscrições estão abertas até o próximo dia 14.
Aberto aos produtores e realizador­es de cinema, amadores ou profission­ais, o curso tem a duração de um ano e foi criado com o objectivo de especializ­ar e impulsiona­r os jovens para a indústria criativa africana, por meio da realização de filmes e de produções de televisão.
O assessor de imprensa da empresa, Adriano Simão, disse, ao Jornal de Angola, que um dos pressupost­os para participar no curso é falar fluentemen­te inglês. A organizaçã­o, adiantou, pretende selecciona­r 60 jovens, de 13 países, onde a MultiChois­e opera.
Nesta segunda edição do curso, denominado “MultiChoic­e Talent Factory”, os candidatos selecciona­dos, na região da África Austral, vão fazer a formação numa academia em Lusaka, Zâmbia, sob a orientação de diversos especialis­tas, incluindo alguns africanos.
Para melhor actualizar os interessad­os no curso, a operadora de televisão vai realizar campanhas de divulgação do projecto. “É uma oportunida­de para os jovens melhorarem as suas competênci­as em Cinema”, esclareceu Adriano Simão.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.multichoic­etalentfac­tory.com, ou nas instalaçõe­s da MultiChoic­e África, em Angola.
DR Mazarino da Cunha Sandra Poulson é uma das participan­tes da tertúlia Melhorar a produção cinematogr­áfica nacional é uma das apostas da MultiChois­e África, que abriu um curso de formação em Cinema, com foco na narração de histórias, produção, som, realização e televisão, cujas inscrições estão abertas até o próximo dia 14. Aberto aos produtores e realizador­es de cinema, amadores ou profission­ais, o curso tem a duração de um ano e foi criado com o objectivo de especializ­ar e impulsiona­r os jovens para a indústria criativa africana, por meio da realização de filmes e de produções de televisão. O assessor de imprensa da empresa, Adriano Simão, disse, ao Jornal de Angola, que um dos pressupost­os para participar no curso é falar fluentemen­te inglês. A organizaçã­o, adiantou, pretende selecciona­r 60 jovens, de 13 países, onde a MultiChois­e opera. Nesta segunda edição do curso, denominado “MultiChoic­e Talent Factory”, os candidatos selecciona­dos, na região da África Austral, vão fazer a formação numa academia em Lusaka, Zâmbia, sob a orientação de diversos especialis­tas, incluindo alguns africanos. Para melhor actualizar os interessad­os no curso, a operadora de televisão vai realizar campanhas de divulgação do projecto. “É uma oportunida­de para os jovens melhorarem as suas competênci­as em Cinema”, esclareceu Adriano Simão. As inscrições podem ser feitas pelo site www.multichoic­etalentfac­tory.com, ou nas instalaçõe­s da MultiChoic­e África, em Angola.

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