“Gratidão” de Sinedima revelada no Mausoléu
O músico Gari Sinedima vai ser o destaque de um concerto, que acontece hoje, no Memorial António Agostinho Neto (MAAN), em Luanda, no âmbito da sua programação oficial de espectáculos.
Considerado um dos músicos a despontarem no mercado da nova geração, Gari Sinedima, que tem influências de artistas como André Mingas e Filipe Mukenga, vai aproveitar o concerto para apresentar temas do seu EP “Gratidão”.
Durante o espectáculo, o músico vai ser acompanhado de uma banda, composta por Tino (baixo), Jorge (teclados), Nilton (bateria), Carlos Praia (guitarra solo) e Inês (coro), que participaram na gravação do seu EP.
Assim, os temas do CD “Gratidão” vão marcar o reportório da noite, num alinhamento em que se pode encontrar músicas como “Chorar porquê”, “Oi Olipen”, “Afrogoove” e “Voagem”. Os clássicos nacionais e internacionais, interpretados pelo cantor, constam também do guião, em que sobressaem ainda “Vanda Kupala”,“Dáme a mão” e “African Names”, que não constam do EP, mas ao longo destes últimos anos serviram para consolidar a carreira do artista.
Gari Sinedima pertence a um grupo de jovens artistas que começou a ter visibilidade a fazer voz e violão em bares e outros espaços. A experiência levou-o a participar em concursos, como o Festival da Canção de Luanda e Estrelas ao Palco, que aproximaramno de instrumentistas e produtores angolanos, como Mário Garnacho, Simmons Mancini e Dodó Miranda, que foram essenciais na sua trajectória.
Uma nota de imprensa do MAAN evidencia o facto de o músico se ter destacado a interpretar os clássicos da música popular angolana e temas gospel, soul-music e vertentes de Jazz, em espaços intimistas.
A organização destaca ainda o facto de o artista ter partilhado o palco com músicos como Filipe Mukenga, Patrícia Faria, Kizua Gourgel, Aline Frazão, Selda, Boy G Mendes, Irina Vasconcelos e Sandra Cordeiro.
Ao longo da carreira, a aposta neste circuito de música com influências do Jazz e outras tendências, em que a fusão rítmica e o eclectismo é dominante, distanciando-se das vertentes mais mediáticas, não foi determinante para a sua maior exposição popular, que aconteceu quando fez uma incursão ao afro-house.