Governo do Zaire afasta operadoras de limpeza
O Governo Provincial do Zaire rescindiu, há dias, por mútuo acordo, os contratos celebrados em Novembro de 2018 com três empresas de limpeza e saneamento básico que operavam nas cidades de Mbanza Kongo e do Soyo, por alegada má prestação de serviços.
Trata-se das empresas IV Limpo, Ponto Verde e Manorisa. As duas primeiras dedicavam-se à limpeza, recolha e gestão de resíduos sólidos nas duas cidades, ao passo que a terceira se ocupava da limpeza de dois edifícios da sede do Governo Provincial.
A informação foi prestada pelo governador provincial, Pedro Makita Armando Júlia, aos membros do conselho consultivo das comunidades, durante um encontro que decorreu esta semana em Mbanza Kongo.
A empresa IV Limpo, que operava em Mbanza Kongo, cobrava 20 milhões de kwanzas por mês, igual valor embolsava a operadora Manorisa, ao passo que a Ponto Verde, no Soyo, recebia do Governo 15 milhões mensalmente.
Para Pedro Makita Armando Júlia, o Governo procurou, desta forma, salvaguardar o interessepúblico,dadaafraca prestação de serviços.
Além do fim dos contratos, as empresas estão obrigadas a devolver o equipamento e meios técnicos que o Governo adquiriu com fundos públicos.
O responsável da IV Limpos, João Kemalandwa, revelou que o Governo Provincial do Zaire deve um ano de serviço, facto que dificulta o pagamento de oito meses de salários aos 64 trabalhadores da empresa.
Um novo modelo de recolha e gestão de resíduos sólidos está, há cerca de dois meses, a ser ensaiado em alguns bairros da cidade de Mbanza Kongo.