Igreja Metodista realiza censo
O primeiro Censo Geral da População e Habitação da Igreja Metodista de Angola, na história da congregação, está marcado para começar no próximo mês e vai estender-se até Novembro deste ano, em todo território nacional, deu a conhecer o bispo Gaspar João Domingos.
O prelado falava no sábado na abertura da conferência anual do Oeste de Angola, no qual foi apresentado o plano de desenvolvimento e expansão da Igreja Metodista em todo o país, com a iniciativa que visa o crescimento e reorganização do templo.
Gaspar João Domingos disse que, para a realização do Censo Geral da População e Habitação dos Metodistas, estão já a ser formados 250 inquiridores directos e 500 indirectos, para posteriormente serem distribuídos por distritos. Tendo em conta os objectivos do estudo estatístico, que possibilitará a recolha de várias informações, o bispo informou terem sido já contactados os féis quanto à este propósito, que consiste em saber o número de homens, mulheres, crianças, idosos, onde e como vivem, profissão e nível académico.
Gaspar João Domingos considera ser determinante a participação de todos os irmãos neste processo, pois, referiu que a fiabilidade dos dados a serem transmitidos vão influenciar na planificação socioeconómica da igreja, tendo em conta o desenvolvimento de cada região e a melhoria das condições de vidas dos mesmos.
“Só saberemos, efectivamente, quantos somos e aonde estamos e como vivemos se realizarmos, com exactidão, o censo”, admitiu, para quem o censo servirá também para que a palavra de Deus seja conhecida por toda Angola, uma vez que é pelo evangelho que se leva a salvação.
O bispo Gaspar João Domingo destacou o contributo do metodismo no reforço da moralização da sociedade através da disseminação do evangelho, reforço da solidariedade, da ética e do amor ao próximo.
Como uma das grandes dificuldades, o prelado apontou a realização do censo por dificuldade das vias de acesso, pois muitas áreas que pretendem atingir não têm asfalto e rede telefónica, como o caso do Nambuangongo, no Bengo.
Para o êxito da campanha, estão já disponíveis cinco viaturas, sendo necessárias mais 25. A outra dificuldade está relacionada com a questão financeira, visto que a igreja depende dos seus próprios membros para a realização de projectos.