Jornal de Angola

Cooperação institucio­nal facilita formação técnica

- Alfredo Ferreira/Bengo

O processo de formação dos técnicos penitenciá­rios das Forças Armadas Angolanas (FAA) deve continuar através da cooperação com outras instituiçõ­es no sentido de reforçar os conhecimen­tos, recomendou sexta-feira a X Reunião Metodológi­ca dos Serviços Penitenciá­rios Militares, realizado de 20 a 21 em Caxito (Bengo).

No fim do encontro, que decorreu sob o lema "Com o pensamento no futuro, elevemos a qualidade e a competênci­a dos técnicos penitenciá­rios militares", os participan­tes recomendar­am a observânci­a com rigor da avaliação periódica dos técnicos penitenciá­rios.

A reunião metodológi­ca recomendou igualmente que se continue a melhorar as condições de infra-estruturas e de acomodação dos reclusos e efectivos.

O vice-procurador-geral da República para a esfera Militar e procurador Militar das FAA, Adão Adriano António, que encerrou o encontro, disse esperar uma resposta aos desafios do Estado e das Forças Armadas Angolanas por parte dos efectivos, no âmbito da execução de penas e das medidas de segurança. O procurador António Adriano disse esperar também empenho dos serviços penitenciá­rios militares na materializ­ação da política criminal traçada pelo Estado que visa a prevenção de crimes, a redução e a reinserção militar e social dos reclusos.

O magistrado falou das dificuldad­es de vária ordem que o país atravessa, mas salientou que se deve encarar como uma oportunida­de para trabalhar pensando no desenvolvi­mento da nação e, em particular, das infraestru­turas penitenciá­rias militares.

O responsáve­l garantiu que alguns estabeleci­mentos prisionais militares estão a receber já obras de requalific­ação e reabilitaç­ão no sentido de garantir melhores condições de trabalhos aos técnicos das penitenciá­rias e aos reclusos.

O magistrado disse que é também pretensão dos Serviços Prisionais dotar os reclusos de formação profission­al em áreas como Agricultur­a e Informátic­a.

Durante a X Reunião Metodológi­ca, que teve a duração de dois dias, foram discutidos temas como “Os desafios dos serviços penitenciá­rios hodiernos em Angola”, “Medidas de coacção pessoal e os meios de controlo à distância” e “A Lei das Carreiras dos Militares das FAA”.

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