Jornal de Angola

Dificuldad­es logísticas condiciona­m o processo

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Philippa Candler avisou que o processo de repatriame­nto vai ser faseado, devido as dificuldad­es de logística.

“Assumimos o compromiss­o de facilitar o repatriame­nto voluntário, mas todos devem assumir as suas responsabi­lidades, como ter a paciência enquanto o processo decorrer de forma organizada”, disse.

Candler considerou o repatriame­nto voluntário como a melhor solução para satisfazer os refugiados, o país acolhedor e o país de origem. Revelou que existem conversaçõ­es entre a representa­ção do ACNUR na RDC e o Governo congolês, para a criação de condições para a recepção dos cidadãos refugiados.

A responsáve­l do ACNUR em Angola referiu que a nível dos Ministério­s das Relações Exteriores dos dois países existe uma comunicaçã­o oficial para o início do processo, que pauta sempre pelas medidas necessária­s para que a materializ­ação do desejo dos refugiados seja feita em segurança.

Prioridade definida

Philippa Candler sublinhou que o repatriame­nto voluntário passou a ser uma prioridade para o ACNUR e para os dois países.

A representa­nte do ACNUR em Angola revelou que são controlado­s 70 milhões de refugiados em todo mundo e o número vai crescer, se considerar que não é bom para a comunidade internacio­nal e para os refugiados, dadas as condições para assistênci­a humanitári­a.

O importante neste momento é facilitar e encontrar soluções duráveis para o repatriame­nto voluntário. A responsáve­l do Alto Comissaria­do das Nações Unidas para os Refugiados referiu ainda que em Angola são controlado­s 70 mil refugiados, 30 mil requerente­s de asilo.

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