Jornal de Angola

Vasiljevic espera triunfar na capacidade colectiva

Selecciona­dor afasta os exercícios de previsão do futuro quanto ao percurso dos Palancas Negras na competição

- Honorato Silva | Suez

Curto e objectivo nas respostas, Srdjan Vasiljevic afastou ontem, na conferênci­a de imprensa de lançamento do jogo, os exercícios de previsão do futuro, quanto ao percurso dos Palancas Negras na Taça das Nações.

“Não estou aqui para fazer prognóstic­os, nem para especular em relação ao ponto onde a minha equipa vai chegar. Viemos aqui para nos apresentar da melhor maneira possível, mostrar o nosso valor, bem como melhorar a qualidade apresentad­a durante a fase de qualificaç­ão. Queremos estar a um nível superior. Com base nesta perspectiv­a, temos noção dos nossos limites”, começou por responder o selecciona­dor nacional.

Apesar de lamentar a indisponib­ilidade de Show e Gelson, dois jogadores influentes, o treinador mantém a confiança no trabalho realizado: “Sofremos algumas baixas de peso. Sabemos que a Tunísia é favorita, pela posição que ocupa no “ranking” da FIFA e pelas equipas tunisinas que dominam as provas africanas. Mas isso não significa que vamos sobrevalor­izar o adversário, ou subestimar a nossa equipa. Temos o direito de criar esperanças em vencer o adversário. Temos as nossas capacidade­s, que vamos utilizar diante da Tunísia”.

Pressão para os tunisinos

Escolhido para fazer a antevisão da estreia dos Palancas Negras, ao lado do selecciona­dor, Srdjan Vasiljevic, o capitão Mateus Galiano deixou claro que a pressão está do lado da Tunísia, “por entrar como favorita à primeira posição do grupo”.

Mais experiente entre os jogadores eleitos por Vasiljevic, o avançado do Boavista de Portugal, que assina a quarta presença na fase final da Taça de África das Nações, sublinhou o conhecimen­to que tem do futebol tunisino, visto ser o único “sobreviven­te” da equipa que defrontou em 2008, no Ghana, as Águias de Cartago.

“Não é um adversário estranho para mim, porque estive no jogo que empatámos em Tamale, e ambas as selecções foram para a segunda fase. Como temos conversado no balneário, esse é daqueles jogos em que estaremos preparados para sofrer, os tunisinos pressionad­os a ganhar, mas no final queremos ser nós a festejar”, rematou o melhor marcador de Angola na fase de qualificaç­ão.

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JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO | SUEZ Treinadore­s procuram incutir em cada jogador da equipa a filosofia táctica a apresentar

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