Presidente Mário Vaz faz balanço positivo
O Presidente guineense, José Mário Vaz, disse que a conclusão do seu mandato é um “marco histórico” na consolidação da democracia na Guiné-Bissau e que nos últimos cinco anos lutou para que o país seja de todos, informou ontem a Lusa.
“Sou o primeiro Presidente da República, após 25 anos da abertura democrática, a concluir o mandato. Este é um marco histórico, pleno de significado e de simbolismo no processo de consolidação e estabilização do nosso regime democrático”, disse José Mário Vaz domingo à noite num discurso à Nação, a partir do Palácio da Presidência, em Bissau.
Na intervenção, José Mário Vaz salientou que nos últimos cinco anos o seu trabalho tem sido o “resgate da Constituição e das leis” e da “reafirmação do Estado como património de todos e não apenas de uma elite”.
Sobre a crise político e institucional vivida nos últimos anos e que levou o Presidente guineense a nomear sete primeiros-ministros, no período entre 2015 e 2018, José Mário Vaz explicou tratar-se de uma luta pelo “primado da lei e pela igualdade dos cidadãos”.
Para o Presidente guineense não pode haver um “grupo que seja detentor de todo o poder e de toda a riqueza e outro vasto contingente de cidadãos que apenas têm deveres e estão condenados à subserviência e a viver dos restos dos outros”.
“Este nosso país tem de ser de todos e para todos, não pode haver cidadãos de primeira e cidadãos de segunda.
Por isso, lutamos contra interesses instalados que impediram a Guiné-Bissau de avançar nos últimos 46 anos, sobretudo a corrupção”, afirmou o Chefe de Estado no discurso à Nação.