Jornal de Angola

Faraós vão a passeio às pirâmides de Gizé

Egípcios somam seis pontos na primeira posição do Grupo A, e têm assegurada presença na outra fase da prova. Uganda é segundo com quatro e Zimbabwe vem a seguir com um

- Honorato Silva | Suez

A disputa da derradeira jornada do Grupo A da Taça de África das Nações em futebol, hoje na cidade do Cairo, pode ser resumida, para os anfitriões, num passeio turístico às pirâmides de Gizé, enquanto zimbabwean­os e ugandeses perseguem a conquista da segunda vaga dos oitavos-de-final.

Com a presença na segunda fase garantida de forma antecipada, mercê dos triunfos sobre o Zimbabwe (1-0) e Congo Democrátic­o (2-0), o Egipto joga despido de qualquer pressão, às 20h00, no Estádio Internacio­nal do Cairo, frente ao Uganda, segundo colocado da série, com 4 pontos.

Orientada por Javier Aguirre, técnico mexicano contratado por quatro anos, em Agosto, para substituir o argentino Hector Cuper, a equipa da casa, líder do palmarés continenta­l, com 7 títulos, pode apostar hoje nas segundas escolhas, de modo a poupar o plantel, já focado na próxima etapa da prova.

O aparente relaxe dos egípcios deve ser aproveitad­o pelo Uganda, que só precisa de empatar para confirmar o apuramento, tarefa que a equipa comandada pelo francês Sebastien Desabre é bem capaz de executar, por tudo que mostrou no triunfo (20), sobre o Congo Democrátic­o, e no empate (1-1), frente ao Zimbabwe. Nem a pretensão de fazer o pleno dos faraós amedronta os Cranes.

Mahmoud Genish; Ahmed Hegazy, Ayman Ashraf, Baher Elmohamady e Omar Gamer; Tarek Hamed, Mohamed Elneny, Abdallah Elsaid e Marwan Mohsen; Ali Ghazal e Ahmed Hassan podem entrar de início nos faraós.

O Uganda deve manter a aposta em Denis Onyango; Murushid Juuko, Bevis Mugabi, Godfrey Walusimbi e Hassan Wasswa; Khalid Aucho, Faruku Miya, Abdu Lumala e Michael Azira; Emmanuel Okwi e Patrick Kaddu.

Ilusão de grandeza

Ainda às 20h00, no Estádio 30 de Junho do Cairo, o Zimbabwe tenta evitar a eliminação na primeira fase, diante do Congo Democrátic­o, selecção recheada de talentos incapazes de formar uma equipa.

Os Guerreiros zimbabwean­os, orientados por Sunday Chidzambwa, que espera ser feliz no domingo, abençoado pelo nome, confirmam a passagem em caso de triunfo por uma margem de dois golos e do Uganda perder com o Egipto. Porém, a selecção que viajou de Harare tem igualmente a possibilid­ade de ser um dos quatro melhores terceiros.

Por seu lado, os Leopardos do Congo Democrátic­o, comandados por Florent Ibenge, tentam evitar a despedida da prova sem qualquer ponto somado. Apontados como a segunda força do grupo, os congoleses foram apenas uma espécie de grandeza ilusória, dada a maciez do seu futebol, muito criativo na plasticida­de, mas órfão de objectivid­ade e poder de finalizaçã­o.

Edmore Sibanda; Tendayi Darikwa, Divine Lunga, Alec Mudimu e Teenage Hadebe; Marshal Munetsi, Ovidy Karuru, Khama Billiat e Knowledge Musona; Marvellous Nakamba e Nyasha Mushekwi estão a postos no Zimbabwe.

Matampi Ngumbi; Issama Djos, Ngonda Muzinga, Marcel Tisserand e Wilfred Moke; Christian Luyindama, Mputu Mabi, Merveille Pope e Jacques Maghoma; Jonathan Bolingi e Cédric Bakambu são chamados a defender a honra do Congo Democrátic­o.

Com a presença na segunda fase garantida de forma antecipada, mercê dos triunfos sobre o Zimbabwe (1-0) e Congo Democrátic­o (2-0), o Egipto joga sem qualquer pressão, às 20h00, frente ao Uganda,

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DR Mohamed Salah (10) estrela maior da equipa anfitriã quer fazer o pleno na etapa preliminar

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