Jornal de Angola

Qualificaç­ão aberta a três concorrent­es

- Matias Adriano | Suez

A prova entra hoje na última jornada da fase de grupos, em que algumas equipas chegam já qualificad­as, outras irremediav­elmente desqualifi­cadas, e outras ainda em condição indefinida. Ou seja, entre a salvação e o fracasso. Enfim, começa o processo de redução de equipas até se acharem as duas que no dia 19 disputam o troféu.

A Nigéria, já qualificad­a, joga às 17h00, em Alexandria, com o Madagáscar, num jogo em que não precisará carburar, embora lhe interesse o primeiro lugar. Pois, estando já consumada a passagem à outra fase, pode até se dar ao luxo de poupar algumas unidades para o jogo dos oitavos-de-final.

Passa-se que o Madagáscar promete dar luta até ao limite, porque também ele com quatro pontos, almeja o primeiro lugar. E por outro vai jogar com as atenções no outro jogo do grupo, onde em caso da Guiné Conacri vencer e ele tropeçar pode ver as contas baralhadas, apesar de na mesma poder passar à fase seguinte.

O Madagáscar tem sido uma agradável surpresa na prova. Na condição de estreante, se calhar, poucos esperavam a ousadia e a determinaç­ão que tem evidenciad­o. Qualificaç­ão como tal já garantiu, o que resta é saber como termina a composição do grupo. Espera-se por uma partida interessan­te, embora saibamos, à partida, que em termos de valores e historial a Nigéria seja de longe superior ao Madagáscar.

Mas como surpresas não têm faltado neste campeonato é sempre aconselháv­el contar com a capacidade de todas as equipas que entrem em campo.

Seja qual venha a ser o desfecho da partida, há evidências de o primeiro e o segundo classifica­dos do grupo virem a sair destas duas equipas, que, na verdade, entraram para o campeonato mais determinad­as.

Outro jogo

À mesma hora, e já no Cairo, ainda para o Grupo B, Burundi e Guiné Conacri travam-se de razões. Aqui a conversa é diferente. Pois ao invés que os guineenses acreditam ainda na qualificaç­ão, mesmo que seja na repescagem, já os burundeses nada mais esperam.

Com duas derrotas averbadas nada podem esperar, que não seja arrumar as malas de volta a Bujumbura. Mesmo que vençam, três pontos não servem os seus objectivos. Mas vão, certamente, entrar no jogo determinad­os. De resto, vale sempre um pontinho de honra.

Mas, não vemos, honestamen­te, a Guiné Conacri a facilitar, já que continua com a crença de que não sendo primeiro nem segundo classifica­do, tem na mesma possibilid­ade de ser um terceiro melhor classifica­do, bastando, para tanto, chegar aos quatro pontos.

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