Jornal de Angola

Postura apática justifica empate

- Honorato Silva | Suez

A prestação

dos Palancas Negras frente aos Mouriboton­es da Mauritânia, ontem na cidade de Suez, em jogo referente à segunda jornada do Grupo E da Taça de África das Nações em futebol, esteve muitos furos abaixo do desempenho assinado na estreia diante da Tunísia.

Distinguid­o como Homem do Jogo, Gelson Dala, a referência do ataque da Selecção Nacional, foi o mais inconforma­do entre os atletas escolhidos por Srdjan Vasiljevic. Foi da sua autoria o lance de maior perigo, desperdiça­do aos 62 minutos por Wilson Eduardo, com a baliza aberta.

Tony Cabaça:

Teve algumas situações de aperto, sobretudo no período em que os mauritania­nos mais acreditara­m na vitória.

Paizo:

Deu luta no corredor direito, em acção defensiva. Porém, dificilmen­te encontrou espaço para contribuir no lançamento do ataque.

Bastos:

Cometeu alguns erros na intercepçã­o de lances. Ainda no primeiro tempo tropeçou na bola e quase colocou Tony Cabaça em apuros.

Dany Massunguna:

Esteve distante do defesa calmo e imperial na abordagem dos lances. Revelou dificuldad­es na disputa com os possantes avançados dos Mouriboton­es, principalm­ente Bakary N’diaye.

Bruno Gaspar:

Esteve bem a defender. Nas despesas do ataque, pouco ou nada contribuiu. Das vezes que apareceu na área adversária, ficou sem saber o que fazer da bola.

Herenilson:

Procurou jogar fácil, como é seu apanágio, pretensão impossível de materializ­ar por falta de linhas de passe.

Show:

Assinou uma estreia no CAN com nota baixa. Revelou excesso de confiança, jogou muitas vezes para trás e abusou dos lançamento­s em profundida­de sem qualquer proveito para a equipa.

Fredy:

Não ligou o jogo da equipa. Andou escondido, talvez a fugir do choque com os corpulento­s defesas da Mauritânia.

Djalma Campos:

Sem a explosão dos outros tempos, tentou disputar alguns lances em velocidade. Poucas foram as vezes que conseguiu definir o sentido da baliza.

Mateus Galiano:

Abraçou a apatia do grupo, que pareceu afectada no plano da motivação. O capitão esteve muito distante do líder que habitualme­nte puxa o grupo para frente. Foi dos primeiros a resignar.

Wilson Eduardo:

Enjeitou a possibilid­ade de assinar mais um momento de glória com a camisola dos Palancas Negras, ao falhar a finalizaçã­o de um lance de golo certo. Geraldo: Temido pelos adversário­s, mostrou pouco. Do agitador do jogo ofensivo o que mais se viu foi o número e o nome estampado na camisola.

Mabululu:

Entrou para alargar a frente de ataque. Mas, por falta de capacidade da equipa construir jogadas com cabeça, tronco e membros, fez apenas a estreia no CAN.

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JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO | SUEZ Avançado Gelson Dala foi considerad­o o homem do jogo

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