“350 mil cubanos nas campanhas internacionalistas em África”
Os laços fraternos com África fazem parte da nossa história. Mais de cinco mil colaboradores cubanos prestam serviços hoje em diferentes áreas do continente africano e, pelo menos, nove mil estudantes desta região estudam na ilha. “Cuba tem sangue africano nas suas veias”, disse o general do Exército Raul Castro, acrescentando que “as relações de Cuba com África são indestrutíveis.” Cuba mantém relações diplomáticas com todos os países de África. O povo do nosso país, sob a orientação do líder histórico da Revolução Cubana, o Comandante-em-Chefe Fidel Castro, estendeu a sua ajuda ao povo africano, oprimido por décadas pelo colonialismo e pelo racismo, que deixou uma marca, que é apreciada hoje no excelente estado dos laços bilaterais com esses países. O apoio que Cuba recebeu da comunidade de países africanos na luta contra o bloqueio económico dos Estados Unidos foi permanente. Há, pelo menos, 30 mil graduados de quase todos os Estados africanos e centenas deles ocupam hoje importantes responsabilidades nos seus respectivos países, nos mais diversos campos. A cooperação tem sido essencial para forjar e desenvolver as relações de Cuba com África, que englobou vários sectores. Mais de 350 mil cubanos participaram das campanhas internacionalistas em África e milhares de voluntários civis mantiveram presença neste continente desde o início da primeira brigada médica na Argélia, exactamente no ano em que a Organização da Unidade Africana (actual União Africana) foi criada, em 1963. A presença de especialistas cubanos na luta contra o ébola em vários países da África Ocidental também foi reconhecida internacionalmente.
Quem é a embaixadora da República de Cuba em Angola?
Fui professora, jornalista e, há várias décadas, diplomata nos Estados Unidos da América, na Europa, mas a maior parte da minha carreira como diplomata foi em África, da qual tenho orgulho. Mas não posso deixar de dizer que o facto mais importante que marcou a minha vida foi o triunfo da Revolução Cubana, a 1 de Janeiro de 1959, que permitiu a uma menina negra e pobre realizar sonhos que ela nem sequer acreditava serem possíveis, porque nasceu num país sob uma ditadura de ferro, apoiada pelos EUA, assolado por uma extrema pobreza, discriminação racial, analfabetismo e doenças, entre muitos outros males, felizmente erradicados para sempre.