Explicada revogação de licenças
O governador explicou, nessa entrevista à RNA, a revogação das licenças de seis casas de câmbio, há uma semana. O banco central está a fazer cumprir as regras emitidas em Dezembro para elevar o nível de organização necessário para operarem no mercado cambial, disse.
“Fizemos sair, em Dezembro, regras para o funcionamento das casas de câmbio, porque muitas, infelizmente, não tinham o nível de organização para operar no mercado cambial”, afirmou José de Lima Massano, indicando que está-se, agora, “na fase de implementação das regras”.
De acordo com o governador, esse “é um trabalho que continua”, com o banco central a olhar para as casas de câmbio mais do ponto de vista de organização e como “veículos para que a moeda possa chegar, sobretudo os pequenos montantes, às pessoas que dela necessitam”.
Viram as licenças revogadas as casas de câmbio Dias & Poeira, Expresso, Global, Kétsia, Nevisa e Ponto Câmbios, bem como da Rede Crédito - Cooperativa de Crédito.
No comunicado em que anuncia a revogação das licenças, o BNA declara fazêlo face a uma inactividade superior a seis meses.
“O BNA, na qualidade de organismo de regulação, supervisão e garante da estabilidade do sistema financeiro comunica a todas as entidades públicas e privadas que, por inactividade por período superior a seis meses, revogou as licenças a sete instituições”, lê-se no documento.