Economia registou variação homóloga de -0,4 por cento
O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre registou uma variação homóloga de -0,4 por cento, noticiou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE), atribuindo o retrocesso à evolução negativa de actividades como o comércio, finanças, indústria transformadora, telecomunicações e petróleo.
O Relatório de Contas Nacionais Trimestrais relativo ao primeiro trimestre, divulgado ontem, declara quedas da actividade de -6,9 por cento no domínio do petróleo, -6,8 nas telecomunicações, -6,5 na indústria transformadora, -4,8 nas finanças e -3,2 no comércio.
As actividades que mais contribuíram em termos de participação e constituíram factores importantes para o desempenho do PIB no primeiro trimestre foram a extracção e refinação do petróleo bruto e gás natural com 33 por cento, seguida do comércio com 15, construção com 12, Administração Pública com 8,00, serviços imobiliários com aluguer com 6,00, a mesma percentagem de outros serviços, bem como agropecuária e silvicultura com 4,00.
O recuo do PIB no primeiro trimestre inverte o crescimento de 2,2 por cento durante o quarto trimestre de 2018, uma evolução que, naquela altura, interrompeu um período de quatro trimestres consecutivos de recessão.
No quarto trimestre, os sectores de electricidade e água, bem como de intermediação financeira e de seguros lideraram o crescimento.
As previsões de crescimento económico assumidas para este ano pelo Governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que conduzem um programa conjunto de estabilização macroeconómica, são de 0,3 e 0,4 por cento, respectivamente.
Governo e FMI projectam, contudo, o início de um período de recuperação económica no próximo ano, quando se esperam taxas de crescimento de 3,2 e 2,9 por cento. Indústria transformadora entre as actividades que retrocederam