Aumentou o número de palancas negras gigantes
O número da palancas negras gigante, no Parque de Cangandala e na Reserva Integral do Luando, no município de Luquembo, em Malanje, subiu de 200 para 240 nos últimos dois anos.
A informação foi avançada pelo director da Fundação Quiçama, engenheiro Pedro Vaz Pinto, em cerimónia de apresentação do resultado da operação de captura e marcação das palancas negras, que contou com o apoio de meios aéreos.
Durante a operação, realizada de 15 a 28 do mês passado, foram marcados novos integrantes, num total de 15, com coleiras, contendo o aplicativo de GPS, criado pela Fundação Quiçama, entidade gestora das áreas de conservação ambiental do país, para facilitar o controlo e a reprodução da espécie.
“Colocamos 15 coleiras de GPS (que era o objectivo) em nove fêmeas e seis em machos, pois há dois dias identificamos cinco manadas na Reserva do Luando”, recordou Pedro Vaz Pinto, referindo que a intenção era conseguir marcar, de preferência, duas fêmeas em cada uma das cinco manadas.
O especialista explicou que a marcação com a colocação do sistema GPS permite a contagem dos animais, recordando que a última foi feita em 2016 e ajudou a assegurar o contacto permanente com os fiscais, assim como garantir o estudo do seu comportamento.
Pedro Vaz Pinto anunciou, para o mês de Outubro, o início da realização da segunda operação de localização e captura da Palanca Negra Gigante.
De acordo com o director da Fundação Quiçama, na Reserva do Luando o censo actualizado aponta para 160 animais, entre crias, machos e espécies jovens. Acrescentou que, deste número, 40 são fêmeas reprodutoras. “Isso serve para chamar a atenção que não existem muitas, pois são poucas e as restantes são os machos as crias”.