Jovens estão a intervir nas questões do país
O Movimento Nacional de Jovens Universitários de Angola (MNJUA) passa, a partir deste mês, a intervir e apresentar soluções na Assembleia Nacional sobre a problemática que afecta a sociedade, no sentido de contribuir para a estabilidade e o desenvolvimento do país.
A informação foi avançada ontem, em Luanda, pelo presidente do Conselho Executivo do Movimento Nacional de Jovens Universitários de Angola (MNJUA), José Sequeira, durante uma visita de constatação à Comissão Administrativa de Luanda.
Durante a visita, a presidente da Comissão Administrativa de Luanda, Antónia Nelumba, deu a conhecer os projectos e as obras que decorrem no município, entre escolas, instituições hospitalares e demais infra-estruturas.
AntóniaNelumbaincentivou os jovens universitários pela iniciativa e informou que o município de Luanda envolve os distritos da Maianga, Sambizanga, Rangel e Ingombotas. O presidente da MNJUA, José Sequeira, disse que o Parlamento Académico surge como um espaço de convergência da comunidade estudantil, que evolve a juventude na busca de soluções para os variados problemas que afectam a sociedade.
“Esperamos que se transforme num canal eficiente, onde os jovens possam efectivamente exercer a democracia participativa, sugerindo ideias e soluções para os programas de Governo. A comissão que integra o Parlamento Académico tem feito visitas em várias instituições públicas e privadas, afim de constatar “in loco” o grau de funcionamento, para que na casa das leis possam discutir, com propriedade, e apontar soluções”.
Neste momento o Parlamento Académico conta com 12 mil representantes em todo o país. O Parlamento Académico, segundo o responsável, vai propiciar à comunidade estudantil um espaço de diálogo com a análise, partilha de opiniões, intercâmbio e de racionalização consciente dos problemas e desafios existentes na sociedade.