Selecção joga acesso às meias-finais
Selecção defronta a partir das 16h30, no Pavilhão Arena de Dakar, no Senegal, um adversário teoricamente ao alcance dos objectivos
A Selecção Nacional sénior feminina de basquetebol defronta hoje, às 16h30, o Quénia, em partida dos quartos-de-final, em busca da qualificação para as meiasfinais da 24ª edição do Campeonato Africano das Nações, a decorrer até 18 do corrente, na cidade de Dakar, capital senegalesa.
Hoje no Pavilhão Arena de Dakar, o cinco nacional joga parte do objectivo, pois para melhorar o sexto lugar, obtido na edição transacta, tem de ganhar. A vitória na segunda jornada, frente a República Democrática do Congo (RDC), trouxe o alento que as bicampeãs africanas precisavam. O grupo está galvanizado e determinado para as próximas empreitadas.
Apesar do seleccionador nacional, Apolinário Paquete, mostrar-se preocupado com a fraca produtividade do jogo interior, ainda assim, as angolanas são teoricamente favoritas ao triunfo.
Na óptica de Paquete, as extremo-postes têm estado a claudicar na hora da finalização, apesar de reconhecer que no capítulo defensivo os indicadores apontam para uma melhoria.
A “mudança de atitude” é a palavra de ordem no seio do grupo. Por outro lado, a vantagem de 20 pontos sobre a RDC (49-69) não agradou ao técnico. Segundo o seleccionador, a equipa ainda não conseguiu exteriorizar aquilo que é capaz de fazer, por entender que a distribuição de pontos não está a ser equitativa. “O jogo exterior está a dar resultados, mas não posso dizer o mesmo sobre o interior. Vamos conversar sobre isso, porque se pretendemos atingir outros patamares temos de mudar a nossa atitude”, sublinhou. Ontem, no treino da manhã, no Pavilhão Marius Ndiaye, a equipa deu primazia à consolidação dos sistemas tácticos.
Angola vai ter pela frente um adversário modesto, com objectivos distintos na presente edição do Afrobasket. O Quénia é o único representante da África Oriental na competição, depois de terminar o Zonal 5 na segunda posição, ao perder para o Egipto na final. As quenianas marcam presença no africano das nações a convite do órgão reitor da modalidade no continente.
Inserida no Grupo D, na fase preliminar, a equipa às ordens de Ronnie Owino sofreu duas derrotas e ocupou a terceira posição. Perdeu na estreia diante de Moçambique (55-39) e Cabo Verde, 57-64.
Vilma Owino, poste de de 25 anos, 1,90 metros, a par da extremo veterana Hilda Luvandw, 34 anos, 1,73 metros, são as jogadoras com as quais Paquete e pupilas devem estar preocupados.
Ao vencer ontem por 6051, Cabo Verde, a selecção de Moçambique, líder do Grupo D, joga hoje às 20h00, os quartos-de-final, diante da RDC.
Italee lidera equipa
A principal organizadora do “cinco” angolano Italee Lucas, surge como a unidade mais produtiva da Selecção Nacional, com 26 pontos marcados, ao cabo de duas partidas, sendo esta a segunda melhor cifra da competição até ontem. A extremo-base está atrás de Djefarina Diawara, extremo da Costa do Marfim, com 39 pontos.
A jogadora surge com 54,4 por cento nos lançamentos de três pontos, 33,2 (dois pontos) e 47,1 nos lances livres. No top cinco das melhores jogadoras no site da FIBA, a atleta do Interclube está à frente.
No lance de eleição, a jogadora dribla três defensoras e faz uma assistência de costas para Rosemira Daniel terminar com um lançamento exterior de três pontos, na esquerda alta.
A extremo Aléxia Dizeco é a segunda melhor unidade da selecção, com uma média de 13, 3 pontos por partida. Na estreia por Angola, no desafio contra o Mali, a atleta, de 18 anos, foi a melhor cestinha da partida, com 17 pontos.
Hoje no Pavilhão Arena de Dakar, o cinco nacional joga parte do objectivo, pois para melhorar o sexto lugar obtido na edição transacta tem de ganhar o adversário