Jovens do Distrito dos Mulenvos podem aceder cursos técnicos
Os cursos terão uma carga horária de 320 horas, ou seja, quatro meses. Para a primeira fase, estão inscritos 260 jovens
conceber e dar alguns sinais. Explicou que, para este ciclo formativo, estão disponíveis três áreas, a de electricidade de baixa tensão, serralharia e pedreiro.
No decorrer do tempo, serão incluídos outros cursos, como o de Corte e Costura e Informática, embora este último exija a implementação de outras infra-estruturas, devido à sua delicadeza.
Os cursos terão uma carga horária de 320 horas, ou seja, quatro meses. Para a primeira fase, estão inscritos 260 jovens, mas apenas 96 foram matriculados.
O director-adjunto do Instituto Nacional de Formação Profissional para a Área do Emprego, António Agostinho, explicou que a comunidade precisa de muitos profissionais qualificados, sobretudo ligados à construção civil. Garantiu que, para os que concluírem a formação, trabalho não irá faltar. mesmo que haja grandes empresas, sem quadros qualificados, torna-se difícil manter funcionais as instituições.
O Distrito Urbano dos Mulenvos conta com uma população de 514.649 e o Belo Monte com cerca 15 mil habitantes. Na comunidade, há falta de escolas públicas do ensino primário e centros de saúde.
Centros profissionais
Dados publicados recentemente pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) apontam que o Sistema Nacional de Formação Profissional conta, neste momento, com 722 unidades formativas, das quais 544 são privadas e 34 de outros organismos.
144 são públicas e controladas pelo Instituto Nacional de Formação Profissional (Inefop) que tem capacidade para albergar cerca de 60.000 formandos, por cada ciclo.
Em relação aos cursos ministrados, o Inefop ajustou, ao longo dos anos, cursos que correspondem à demanda do mercado de trabalho e à dinâmica da evolução tecnológica que conta hoje com 149 especialidades.
O Sistema Nacional de Formação Profissional é um modelo inserido no programa de modernização e desenvolvimento do país, para estimular a criação de postos de trabalho e concretizar o sonho de muitos jovens.
O Inefop, actualmente, conta com estruturas descentralizadas em todo o país, nomeadamente, 18 serviços provinciais, 34 centros de formação profissional, 14 centros integrados de emprego e formação profissional, 35 centros móveis, 61 pavilhões de formação em artes e ofícios.
O centro surge igualmente em resposta ao Plano de Acção e Promoção da Empregabilidade (PAPE), que começa a conceber e dar alguns sinais. Para este ciclo formativo, estão disponíveis três áreas