Palancas Negras sem campo para treinar
A preparação dos Palancas Negras, com vista o jogo de 6 de Setembro, diante dos Escorpiões da Gâmbia, referente à primeira-mão da preliminar da campanha de apuramento para o Mundial de 2022, no Qatar, ainda não tem recinto definido.
A Federação Angolana solicitou o apoio do 1º de Agosto, no sentido de disponibilizar o Estádio França Ndalu, que tem sido utilizado pelos tetracampeões do Girabola, mas, segundo apurou o Jornalde Angola, junto de fonte próxima ao elenco directivo do clube militar, o recinto está a receber obras de melhoria dos balneários e tratamento da relva.
A alternativa para os trabalhos da Selecção Nacional, que devem começar a 1 de Setembro, pode passar pela solicitação do Estádio 22 de Junho, ao Interclube, ou o centro de treinos Demósthenes de Almeida “Catetão”, ao Petro de Luanda.
Contrariamente ao que defende a ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto – prioridade às selecções –, a cedência dos estádios dos Coqueiros e 11 de Novembro passa por um moroso e complexo expediente burocrático, que cria estrangulamento no programa de trabalho dos seleccionadores.
Preparação em curso
A acumular as Honras e os Sub-17, o português Pedro Gonçalves prepara a chamada de um grupo capaz de disputar a presença na última etapa da corrida ao Mundial do Qatar. O anúncio dos convocados será feito nos próximos dias, porém, o nosso jornal apurou que, a pedido da direcção da FAF, alguns atletas que estiveram na última convocatória não serão chamados.
“É um novo ciclo que se está a iniciar. Cabe a mim dar o pontapé de saída, para esse novo ciclo. É de facto um quadro de constrangimento, um quadro de exigência. Mas, com audácia e competência, acredito que seja possível ultrapassar esta missão com a Gâmbia e que obviamente, como disse, fazer com que o novo ciclo esteja a iniciar com sucesso”, disse o treinador, à Rádio Cinco.
A ascensão ao plantel do 1 º de Agosto coloca Zito Luvumbo, esteio dos Sub-17, como uma das novidades dos Palancas Negras. A inclusão do médio ofensivo nos eleitos do sérvio Srdjan Vasiljevic, para o CAN disputado no Egipto, chegou a ser defendida por jornalistas e comentadores de desporto.