Moradores pedem obras na vala de drenagem
A população que reside na zona do Chimpindi, no bairro comandante Gika, na cidade de Cabinda, está preocupada com os eventuais estragos que as chuvas poderão causar às suas casas, devido à paralisação das obras de construção da vala de drenagem de águas pluviais, informou o coordenador do referido bairro.
Francisco Tati, que falava à reportagem do Jornalde Angola, no termo da visita que o governador Marcos Nhunga efectuou à localidade, para constatar a gravidade da situação, disse que os moradores estão muito preocupados com a interrupção dos trabalhos, na medida em que a água da chuva, ao não ter o curso fluido, poderá transbordar da vala e inundar as casas situadas na zona baixa, incluindo o Aeroporto Maria Mambo Café.
O secretário provincial da Construção e Obras Públicas, Paulo Luvambano, disse que as obras estão paralisadas desde 2017, devido à falta de cumprimento de procedimentos jurídico-legais junto do Tribunal de Contas.
O projecto, acrescentou, inclui também a construção de duas vias nas laterais da vala, para facilitar o acesso de moradores ao interior do bairro, bem como as operações de manutenção, em caso de assoreamento.
Paulo Luvambano não avançou uma data para o início das obras, mas deixou bem claro que os trabalhos podem ser concluídos em breve e que esforços estão a ser envidados pelo governo da província para se ultrapassar todos os constrangimentos junto do Tribunal de Contas. “Já estamos a finalizar os procedimentos jurídicos junto do Tribunal de Contas e, brevemente, vamos retomar as obras de construção da vala e de outras ligadas ao projecto de infraestruturas integradas da cidade de Cabinda fase1 e 2”, sublinhou.
O projecto de estabilização das encostas do morro do Tchizo, ainda de acordo com Paulo Luvambano, engloba um subprojecto, que é o de construção de 12 mil fogos habitacionais na localidade de Zongolo. Na primeira fase, deverão ser erguidas três mil casas, para realojar os moradores que estão no perímetro do projecto.