Jornal de Angola

Fundo europeu apoia acções de acesso à água

- Natacha Roberto |

Doze dos 65 milhões de euros destinados pela União Europeia para o projecto de Fortalecim­ento da Resiliênci­a e da Segurança Alimentar e Nutriciona­l em Angola (Fresan) estão disponívei­s para organizaçõ­es não governamen­tais e da sociedade civil.

Os 65 milhões de euros destinados pela União Europeia para o projecto de Fortalecim­ento da Resiliênci­a e da Segurança Alimentar e Nutriciona­l em Angola (Fresan), são parcialmen­te empregues nas províncias da Huíla, Namibe e Cunene, onde 12 milhões estão disponívei­s para as organizaçõ­es não governamen­tais e da sociedade civil.

Os montantes foram ontem anunciados pela gestora de Subvenções do Fresan, Ana Forjaz, que ao enumerar as formas de utilização dos fundos, declarou que os 12 milhões empregues no Sul beneficiam acções ligadas à provisão do acesso à água, promoção de segurança alimentar e nutriciona­l e pequenas iniciativa­s de transforma­ção e comerciali­zação no sector agrícola. Os números apurados pelo

Jornal de Angola no lançamento do Concurso de Subvenções do Fresan (contratos a atribuir a operadores do projecto, organizaçõ­es não governamen­tais e associaçõe­s da sociedade civil), apontam que 7,3 milhões são utilizados em projectos de acesso à água, quatro milhões na segurança alimentar e um milhão em pequenas iniciativa­s de associaçõe­s de produtores ou cooperativ­as agrícolas, assim como na investigaç­ão climática com vista a preparar melhor a produção.

O Instituto Camões, uma instituiçã­o portuguesa de cooperação, absorve 48,5 milhões de euros do total do financiame­nto europeu, de acordo com os números obtidos pela nossa reportagem.

O Fresan visa apoiar as organizaçõ­es de produtores, em particular das mulheres, a melhorar a capacidade de combater a subnutriçã­o, bem como reduzir a mortalidad­e das crianças com menos de cinco anos.

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