Subsídio ao combustível agrícola é insustentável
O presidente do Conselho de Administração da AGT considerou, no Waku-Kungo, insustentável o subsídio aos combustíveis para o sector agrícola, por ser uma despesa que se repete todos os anos, instando o Governo e empresários a procurarem soluções para a questão da produção e consumo de energia.
Sílvio Burity sublinhou, citado pela Angop, numa reunião com empresários do sector agrícola da província do Cuanza-Sul realizada no sábado, que o subsídio está ligado à necessidade da redução de custos com combustíveis, para manter a funcionar geradores, moto-bombas, pivôs e outros equipamentos.
“Temos de trabalhar a olhar para o problema, que é a distribuição de energia eléctrica: então, unam-se ao Governo para olhar para a direcção correcta”, exortou o líder da Administração Geral Tributária (AGT).
Uma questão levantada pelos empresários está relacionada com as taxas de importação e tractores e materiais usados, ao que Sílvio Burity respondeu lembrando que, actualmente, o sector agrícola beneficia de tratamento diferenciado, porque os outros sectores pagam uma taxa de Imposto Industrial de 30 por cento, quando a taxa para o sector agrícola é de 15, podendo ainda usufruir de um considerável conjunto de benefícios.
“Há um conjunto de instrumentos que devem ser explorados pelos empresários antes de solicitarem novos instrumentos. Se não explorar os que existem, não vamos saber se vão ao encontro das vossas necessidades, se podem ser melhorados ou substituídos”, reforçou.