Moradores reclamam da poluição sonora
das habitações junto ao Largo do Mané, incluindo estrangeiros.
“Nunca mais assinamos os acordos porque há sempre muito barulho, o que é um autêntico desrespeito aos cidadãos”, disse o morador daquele distrito de Luanda.
A conversa mantida via telefónica com moradores, que se queixam de poluição sonora, foi interrompida devido a uma discussão entre as nossas fontes e uma terceira pessoa que exigia destes a assinatura para que se realizasse um velório.
O familiar do defunto se fazia acompanhar de um documento que acusava a recepção do pedido de realização do acto no Largo do Mané, alegando falta de condições em sua residência para o velório.
Apesar de o utente afirmar ter autorização de um funcionário da Administração para proceder a recolha de assinaturas da vizinhança, para avançar com o velório, o acto foi abortado pela presença do administrador adjunto para a Área Técnica, Infraestruturas e Serviços Comunitários do Distrito Urbano do Neves Bendinha e de efectivos da Polícia Nacional.
O administrador adjunto do Distrito Urbano do Neves Bendinha André João Juanga disse que os velórios no largo do Mané nunca foram autorizados pela Administração, pelo que considerou como aproveitadores os que usam o documento de solicitação para ludibriar os residentes daquela zona.