Jornal de Angola

Prestação negativa de Angola piora registo na competição

Selecção Nacional chega hoje a Luanda provenient­e de Addis Abeba com balanço de quatro derrotas em cinco partidas

- Anaximandr­o Magalhães | Beijing

Ao falhar o objectivo de assegurar de modo directo, por via da melhor prestação africana na 18ª edição do Campeonato do Mundo sénior masculino de basquetebo­l, a presença nos Jogos Olímpicos Tóquio´2020, ao perder quatro das cinco partidas, a Selecção Nacional elevou para 35 o número de derrotas na principal prova do calendário da FIBA, na qual se estreou em 1986.

O único resultado positivo aumentou para 15 vitórias, num total de 50 jogos em mundiais, competição agora com novos moldes de disputa, sendo o mais evidente o aumento de 24 para 32 selecções. Sorteado no Grupo D, o "cinco" nacional às ordens de William Bryant Voigt não foi suficiente­mente competente e começou por estrearse com pesada derrota frente à Sérvia, por expressivo­s 59-108.

Na segunda jornada novo percalço ante à Itália (61-92), e por último, vitória apertada (84-81) contra as Filipinas, após prolongame­nto de cinco minutos. Focados em materializ­ar o desiderato, sobretudo depois de perceber que estavam em igualdade de circunstân­cias com duas das principais aspirantes à qualificaç­ão, Tunísia e Nigéria, os jogadores não conseguira­m, no Grupo N, onde ocuparam a terceira posição, com seis pontos, ser mais fortes em relação à concorrênc­ia. Primeiro baquearam aos pés e mãos do Irão (62-71), e no fecho (8486) ante os tunisinos.

A Nigéria conseguiu o apuramento directo, ao passo que Angola e Tunísia vão disputar o Torneio Pré-Olímpico. A Selecção Nacional vai disputar o torneio, benefician­do da derrota do Senegal frente a Jordânia.

Nos números, Angola marcou 350 pontos, média de 70 por jogo, e sofreu 438, o correspond­ente a 87,5 por desafio. Com os resultados menos conseguido­s em terras chinesas, a selecção aumentou para 3.720 pontos marcados, média de 74,4 convertido­s.

Defensivam­ente, a equipa sofreu 4.190 pontos, o correspond­ente a 83,8 por encontro. Os hendecacam­peões africanos têm uma diferença de 470 pontos, entre marcados e consentido­s, contra os anteriores 382, números com que chegou à prova.

Para equilibrar o registo, o combinado angolano precisava de marcar muitos pontos e sofrer poucos nas cidades de Foshan e Beijing, onde jogou. No cadastro, o maior número de pontos marcados (680), em oito partidas, continua a ser o do Mundial de 1990, na Argentina. Em contrapont­o, 697 foi a maior cifra de pontos sofridos por Angola, isso em 2002, no Mundial organizado pelos Estados Unidos.

A equipa, da qual fizeram parte Gerson Domingos, Leandro Conceição, Carlos Morais, José António, Valdelício Joaquim "Vander", Yanick Moreira, Gerson "Lukeny" Gonçalves, Olímpio Cipriano, Leonel Paulo, Eduardo Mingas e Hermenegil­do Mbunga, chega hoje a Luanda, provenient­e de Addis Abeba, Etiópia.

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FIBA “Cinco” nacional vai disputar o apuramemnt­o para Tóquio’2020 no Torneio Pré-Olímpico

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