Estado encaixa 16 milhões com a venda de 5 fábricas
PRIVATIZADAS PRIMEIRAS UNIDADES DA ZONA ECONÓMICA ESPECIAL
Dezasseis milhões de dólares é quanto o Estado obteve com a privatização das primeiras cinco unidades industriais da Zona Económica Especial Luanda-Bengo, cujos contratos foram assinados ontem pelos novos proprietários e o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).
O valor está abaixo dos 30 milhões que o Estado empregou nas unidades, como reconheceu o PCA do IGAPE, Valter Barros. A Angolissar comprou a Carton, que produz embalagens; a Azoria ficou com a Indugited (produtos de higiene e detergentes), enquanto a Ecoindustry adquiriu a Juntex (cimento cola). As indústrias de produção de vidro (Univitro) e de cobertores (Coberlen) foram compradas pela Zeepack Angola, Lda. Destas unidades, apenas uma, a Univitro, está em pleno funcionamento. Na ZEE, 52 unidades industriais vão ser privatizadas, 23 das quais na segunda fase
O Estado angolano obtém um encaixe de 16 milhões de dólares com a privatização de cinco unidades industriais da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, cujos contratos foram assinados ontem pelos novos proprietários e o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).
O valor destas unidades, nas quais o Estado empregou cerca de 30 milhões de dólares, está ligeiramente abaixo das expectativas iniciais, como reconheceu o presidente do Conselho de Administração do IGAPE, Valter Barros. “É o valor que o mercado ofereceu e nós decidimos fechar o processo com as ofertas apresentadas”, sublinhou o responsável.
Valter Barros acrescentou que esse foi o resultado possível, mas que o grande desafio vem a seguir, com o arranque das unidades industriais, em relação às quais, acredita, haverá ainda novos investimentos. “O objectivo é que essas empresas criem empregos, paguem os seus impostos e façam parte da economia angolana”, sublinhou.
A assinatura de contratos precede um concurso público aberto em Fevereiro, com a recepção das manifestações de interesse, após o que ocorreu um processo de qualificação para a apresentação das propostas, que foram avaliadas por uma comissão de negociação.O presidente do Conselho de Administração do IGAPE destacou a “estabilidade” com que o concurso para a privatização das empresas decorreu, dizendo que o mesmo foi “aberto, transparente e com toda a lisura”.
Nessa, que foi a primeira fase de privatização de fábricas da ZEE, a Angolissar comprou a Carton, que se dedica à produção de embalagens, a Azoria ficou com a Indugited (produtos de higiene e detergentes), enquanto a Ecoindustry é a nova proprietária da Juntex (cimento cola).
As indústrias de produção de vidro Univitro e de cobertores Coberlen foram compradas pela Zeepack Angola, Lda. Destas unidades, apenas uma, a Univitro, está em pleno funcionamento, de acordo com informações do IGAPE.
Na ZEE deverão ser alienadas 52 unidades industriais, 23 das quais na segunda fase, este ano, segundo o responsável do IGAPE, que destacou a colaboração entre a ZEE e a Sociedade de Investimentos Industriais (SIIND).
O Governo desenvolve um programa de privatização que deve levar, até 2022, à alienação de 195 empresas até aqui detidas ou participadas pelo Estado, 80 das quais este ano.