Atentado terrorista nos EUA foi há 18 anos
Na manhã do dia 11 de Setembro de 2001, quatro aviões comerciais foram sequestrados, dois colidiram contra importantes centros de poder, entre estes, as duas torres do World Trade Center em Manhattan em Nova Iorque. O terceiro foi direccionado contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no condado de Arlington, Virgínia. O quarto avião caiu num campo aberto, próximo de Shanksville, na Pensilvânia. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos. A acção foi realizada pela célula terrorista ligada à rede Al-Qaeda de Osama Bin Laden.
A tragédia, que continua a ser considerada, até hoje, a pior de todos os tempos, acabou com a vida de cerca de três mil pessoas.
A destruição das torres do World Trade Center e a “queda” de um avião no Pentágono tiveram repercussão internacional e o acto tornou-se um marco do choque entre dois mundos antagónicos. Estudiosos que continuam a acompanhar o tema, afirmam que desde a Guerra de 1812 foi o primeiro ataque de efeitos psicológicos imposto pelas forças inimigas em território americano.
Depois dos atentados do 11 de Setembro de 2001, que completam, hoje, 18 anos, os Estados Unidos mudaram profundamente a maneira de encarar a presença de imigrantes e a chegada de visitantes ao país. Além do luto colectivo, os atentados motivaram a chamada guerra ao terror para eliminar a rede Al-Qaeda.
Antes chamada de terra de oportunidades, os Estados Unidos mudaram regras para a entrada e permanência no país de cidadãos estrangeiros e aumentaram a fiscalização nos aeroportos. Hoje, a imigração é tema central nos discursos políticos entre conservadores e liberais, republicanos e democratas. Entre as muitas homenagens e os discursos em memória às vítimas, os norteamericanos deixam claro que o 11 de Setembro foi um divisor de águas e que os atentados foram um choque de realidade sobre a vulnerabilidade do país.