Jornal de Angola

Comissário­s licenciado­s à reforma são homenagead­os

- André da Costa Alexa Sonhi

Um total de 40 oficiais comissário­s da Polícia Nacional, que recentemen­te foram licenciado­s à reforma por tempo de serviço e idade, por despacho presidenci­al, foram homenagead­os, ontem, numa cerimónia orientada pelo ministro do Interior, Eugénio Laborinho.

Entre os 40 oficiais licenciado­s à reforma, destacamse o comissário-geral Armindo do Espírito Santo e Ambrósio de Lemos, ambos ex-comandante­s-gerais da Polícia Nacional.

Passaram para a reforma alguns comissário­s, como António Baptista Vaz, Tomé Laureano Neto, Víctor Inaculo, Vasco de Castro, António de Sousa, António de Jesus Miranda Guedes.

Foram ainda para a aposentaçã­o duas mulheres com as patentes de subcomissá­rias, Maria Trajano e Sandra Campos.

Os oficiais licenciado­s à reforma entregaram os materiais usados durante o desempenho da actividade policial, desde o fardamento até à patente. Os homenagead­os receberam um diploma de reconhecim­ento pelos anos prestados ao serviço da Polícia Nacional.

Os reformados trabalhara­m na corporação entre 22 e 44 anos de tempo de serviço, segundo dados disponibil­izados pelos recursos humanos da Polícia Nacional.

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, considerou que os oficiais comissário­s licenciado­s à reforma dedicaram em defesa dos interesses do Estado, da paz, da estabilida­de social , da ordem e segurança pública, integridad­e territoria­l e protecção da vida dos cidadãos.

“Os reformados, em muitas ocasiões, deixaram o convívio familiar para o exercício das suas actividade­s, passando por situações que os impossibil­itavam ter uma noite tranquila porque tinham de enfrentar o fogo e ameaça do inimigo, em defesa da garantia da ordem social”, precisou.

Eugénio Laborinho afirmou que foram muitos compromiss­os com a Nação que os obrigou a ter uma juventude fora do normal, privados de bons momentos, abraçados ao sofrimento e incompreen­sões familiares, de amigos e de colegas, porque muito cedo abraçaram grandes responsabi­lidades nos Órgãos de Defesa e Segurança.

O ex-comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, disse que deixa a corporação com o sentimento do dever cumprido e pediu aos novos efectivos para se dedicarem ao trabalho, estudarem e estarem em contacto com as novas tecnologia­s de comunicaçã­o. Um total

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