Jornal de Angola

Cidadão surge em Tribunal e denuncia burla sofrida

- Kilssia Ferreira

Um cidadão identifica­do por Pedro Armando da Silva, que não estava arrolado como declarante no "caso de burla por defraudaçã­o", em que são julgadas três mulheres por receber dinheiro em troca de emprego no BPC, disse, ontem no Tribunal Provincial de Luanda, que entregou à ré Conceição Pedro Mateus, a quantia de um milhão de kwanzas, para garantir vaga naquela instituiçã­o bancária.

Pedro Armando da Silva disse que tomou conhecimen­to do julgamento das rés Conceição Pedro Mateus, Mariana Adelino Mesquita e Yolanda Mateus Joaquim, através das matérias publicadas no Jornal de Angola, mas a ré Conceição Mateus alegou ter recebido apenas 900 mil kwanzas.

Na sessão de ontem, que decorre na 5ª Secção de Crimes Comuns do Palácio Dona Ana Joaquina, uma outra declarante arrolada no processo, apenas identifica­da por Brígida, contou em Tribunal que acertou com a ré Mariana Adelino Mesquita a quantia de um milhão e quinhentos mil kwanzas para uma vaga, mas entregou inicialmen­te 500 mil.

Segundo a declarante, a entrega de apenas 500 mil do montante de um milhão e 500 mil acordado inicialmen­te, foi uma condição imposta, porque pretendia primeiro ver empregada a pessoa proposta.

No entanto, a co-ré Mariana Adelino Mesquita, disse que entregou à ré Conceição Mateus os valores recebidos da declarante Brígida, então encarregue de resolver a situação do emprego, porque tinha um comparsa junto do Conselho de Administra­ção do BPC.

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