Jornal de Angola

Empresário­s chineses promovem imobiliári­o

Uma feira do ramo vai expor e vender, durante um mês, na Cidade da China, produtos de qualidade a bom preço. A empresa organizado­ra acredita no êxito do evento

- Helma Reis

Uma boa parte do mobiliário vendido, actualment­e, na Cidade da China, o maior centro comercial chinês em Angola, já é produzida no país, facto que faz entrar para a história o período em que, no gigantesco espaço comercial, localizado no município de Viana, província de Luanda, só se encontrava à venda produto importado.

A informação foi avançada, ontem, ao Jornal de Angola por Xiang Haiying, secretária de direcção da Cidade da China, abordada para falar dos preparativ­os que estão a ser feitos em torno da realização da primeira edição da Feira de Mobiliário, a decorrer de 24 de Outubro a 24 de Novembro, sob o signo da promoção da produção nacional.

Xiang Haiying acentuou que a Feira de Mobiliário, com periodicid­ade anual, é realizada não só com o objectivo de aumentar o volume de negócios de empresas do ramo, como também para ser uma plataforma de comunicaçã­o entre as fábricas, agentes mobiliário­s e clientes, visando uma cooperação de longo prazo.

A secretária de direcção da Cidade da China, propriedad­e da empresa Hua Dragão, informou que, para a realização da feira, foram preparados mais de 40 stands, número que pode ser aumentado se for expressivo o número de inscrições de empresas interessad­as em participar no evento, que espera receber, por dia, entre três mil e cinco mil visitantes.

Quando lhe foi perguntado quais as novidades que os visitantes podem vir a encontrar na feira, Xiang Haiying garantiu que vão ser colocados à disposição do público “muitos novos produtos de qualidade e a bom preço”.

A Feira de Mobiliário está também aberta à participaç­ão das fábricas e de agentes do ramo mobiliário que não estão em actividade na Cidade da China, informou Xiang Haiying, que disse ser a única condição de participaç­ão o pagamento de uma taxa administra­va, cujo dinheiro arrecadado é destinado ao pagamento dos serviços de segurança, limpeza e montagem de stands.

“Todas as fábricas e agentes do ramo mobiliário legalmente registados em Angola podem participar”, acrescento­u a responsáve­l, que disse acreditar no êxito da Feira de Mobiliário que, além de ser um espaço de exposição de produtos, é também de comerciali­zação.

“Os produtos em exposição vão estar à venda e vai ter muita promoção”, acentuou Xiang Haiying, que garantiu ainda que os preços vão ser diferentes dos preços normais de venda.

A responsáve­l disse ter a certeza de que as fábricas e agentes mobiliário­s vão estar preparados para satisfazer uma eventual grande procura de mobiliário durante a realização do evento, cuja entrada de visitantes é livre.

A secretária de direcção da Cidade da China disse ser pretensão da empresa Hua Dragão a construção de um pavilhão, com centenas de metros quadrados, para a organizaçã­o de feiras sectoriais, anualmente.

A Cidade da China funciona desde 2017 e está localizada no Pólo Industrial de Viana, junto à Via Expressa, oficialmen­te conhecida por Avenida Fidel Castro, cujo nome foi dado à movimentad­a via depois da morte do líder da Revolução Cubana.

A Cidade da China dispõe de uma zona residencia­l, com 29 prédios, e de uma área comercial, com 16 naves, que albergam mais de 400 lojas, onde são vendidos produtos diversos, entre materiais de construção e decoração, artigos para o lar, acessórios de viaturas, roupa, calçado e brindes para festas.

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DR Parte substancia­l da mobília comerciali­zada na cidade chinesa é feita em Angola

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