Huambo aposta no museu etnográfico
O Governo do Huambo está empenhado em transformar o museu etnográfico local em regional, com base na concepção original do espaço, feito em 1956 pelas autoridades coloniais, divulgou, ontem, a Angop.
A pretensão foi anunciada pelo director do Gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Jeremias Chissanga, quando anunciou, para breve, o arranque de obras de reabilitação e requalificação do museu.
A reabilitação, adiantou, sem precisar o prazo de execução e o valor financeiro, vai ser acompanhada por técnicos da direcção nacional dos museus, preparados para criar as condições para elevação do museu etnográfico à categoria regional.
Jeremias Chissanga deu a conhecer ainda que o Museu Etnográfico do Huambo, que abriu as portas, em 1957, foi criado pela então Câmara Municipal de Nova Lisboa, com o intuito de recolher dados sobre os costumes do Planalto Central.
A intenção, assegurou, é tornar o museu num espaço capaz de conservar, melhor, as peças ligadas à história das províncias do Bié, Benguela, Cuanza-Sul e Huíla, dado o carácter regional com que foi construído. Actualmente, confirmou, o museu possui, apenas, 984 peças diversas, quantidade insuficiente para ser classificado como regional, porém está optimista quanto ao aumento deste acervo. O director espera que as obras possam acelerar a aprovação de um diploma legal que confere autonomia ao museu.