Nobel da Economia reconhece trabalho sobre alívio da pobreza
Os três economistas premiados ontem com o Nobel da Economia de 2019 “melhoraram notavelmente a possibilidade de lutar contra a pobreza”, refere o comunicado da Real Academia das Ciências sueca. O prémio foi atribuído ontem à francesa Esther Duflo, ao indiano Abhijit Banerjee e ao norte-americano Michael Kremer pela "abordagem experimental para aliviar a pobreza global". Segundo a Real Academia de Ciências da Suécia, os três vão partilhar o prémio de nove milhões de coroas suecas (cerca de 915 mil dólares).
Duflo, que nasceu em 1972 em Paris, é a segunda mulher e a mais jovem premiada com o Nobel da Economia.
Os trabalhos conduzidos pelos premiados "introduziram uma nova abordagem para obter respostas fiáveis sobre a melhor maneira de reduzir a pobreza no mundo", concentrando-se em aspectos concretos e manejáveis como a procura das intervenções mais eficazes para melhorar a saúde infantil ou a educação, adiantou a Academia.
Os investigadores encontraram métodos mais eficazes para resolver problemas específicos. Kremer e os colegas, em meados dos anos 1990 demonstraram a eficácia que podem ter as aproximações experimentais utilizando experiências de campo para avaliar uma série de intervenções que pudessem melhorar os resultados escolares no oeste do Quénia.