MPLA lamenta morte da juíza Terezinha Lopes
O Bureau Político do MPLA manifestou, ontem, sentidas condolências pelo falecimento da juíza conselheira jubilada do Tribunal Constitucional, Maria Terezinha Lopes, ocorrido sábado, em Luanda, vítima de doença.
Numa nota de condolências endereçada à família, a que a Angop teve acesso, o órgão de cúpula do partido no poder refere que foi com bastante pesar que tomou conhecimento do falecimento daquela “eminente jurista e académica angolana.”
O Bureau Político do MPLA sublinha que Terezinha Lopes se destacou no universo das Ciências Jurídicas e Políticas, nomeadamente na docência e em diversas participações na construção do edifício jurídico do Estado angolano.
Por isso, a direcção do MPLA ressalta a sua prestimosa colaboração na coordenação do grupo de trabalho responsável pela preparação da Lei das Sociedades Comerciais, da revisão do Código Comercial e da elaboração das leis sobre Contratos de Consórcios e Agrupamento de Empresas.
O Bureau Político do MPLA destaca, também, a sua participação na institucionalização da Ordem dos Advogados de Angola, de cujo Conselho Nacional foi membro por dois mandatos. “Pela perda prematura, aos 68 anos de idade, desta distinta mulher do saber e militante consequente do MPLA, o Secretariado do Bureau Político curva-se diante da sua memória e, em nome dos militantes, simpatizantes e amigos do Partido, endereça à família enlutada as suas mais sentidas condolências”, lêse na nota.
Maria Terezinha Lopes nasceu a 17 de Abril de 1951 e licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1974. Concluiu vários cursos de especialização, destacandose os de Planeamento do Desenvolvimento Económico e Social, Transferência de Tecnologia e Negociação de Contratos. A magistrada era professora jubilada da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, onde leccionou, durante vários anos, Direito Económico e Direito Comercial.