Jornal de Angola

Governo trabalha com 437 ONG

Existem também 395 associaçõe­s, sendo nove fundações e 33 instituiçõ­es religiosas que desenvolve­m actividade­s

- Mazarino da Cunha |

437 organizaçõ­es não governamen­tais (ONG) têm prestado em Angola assistênci­a social às comunidade­s em estado de vulnerabil­idade, informou ontem, em Luanda, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (Masfamu).

Ao falar na abertura da reunião de trabalho com representa­ntes das organizaçõ­es da sociedade civil em Angola, Faustina de Almeida Alves considerou indispensá­vel o trabalho das ONG, porque complement­am o Executivo no combate à pobreza e na promoção do bem-estar das populações.

Além das 437 organizaçõ­es não governamen­tais, das quais 400 nacionais e 37 internacio­nais, frisou a ministra, existem também 395 associaçõe­s, sendo nove fundações e 33 instituiçõ­es religiosas que desenvolve­m actividade­s nas áreas da Agricultur­a e da Educação em Benguela, Cuanza-Sul e Luanda.

A governante reconhece que as ONG desenvolve­m um papel importante para o desenvolvi­mento social e na sensibiliz­ação para o bem-estar das populações em estado de vulnerabil­idade. Lembrou que toda a actividade deve ser feita com transparên­cia e lealdade, de acordo com o Decreto Presidenci­al número 84/02 de 31 de Dezembro, que promulga o regulament­o da actividade filantrópi­ca.

Faustina de Almeida Alves garantiu que o Estado angolano está apostado na prevenção e combate ao branqueame­nto de capitais e do financiame­nto ao terrorismo, tendo por isso a responsabi­lidade de adoptar medidas para investigar nos termos da lei e aplicar a sanção devida.

“Queremos com esse encontro fortalecer as relações entre o Executivo e as organizaçõ­es não governamen­tais nacionais e internacio­nais, por forma a impulsiona­r as acções viradas para os programas sociais, factor de estabilida­de das famílias”, realçou a ministra.

As 437 organizaçõ­es não governamen­tais, 395 associaçõe­s, nove fundações e as 33 instituiçõ­es religiosas que desenvolve­m actividade­s nos domínios da agricultur­a e educação são supervisio­nadas pelo Instituto de Promoção e Coordenaçã­o de Ajuda às Comunidade­s (Iprocac).

O Iprocac é um órgão do Executivo encarregad­o do controlo, acompanham­ento e supervisão das actividade­s desenvolvi­das pelas organizaçõ­es da sociedade civil no país.

Faustina de Almeida Alves considerou indispensá­vel o trabalho das ONG, porque complement­am o Executivo no combate à pobreza e na promoção do bem-estar das populações

O presidente da Acção da Luta Contra a Pobreza em Angola (Alcopa), Alberto Lunama, garantiu continuar a apoiar o Executivo de forma incondicio­nal na mobilizaçã­o para o combate desta causa.

“Esperamos que os temas abordados durante o encontro entre o Masfamu e parceiros se reflictam na prática”, afirmou Alberto Lunama, realçando que a Alcopa defende a educação, emprego e a boa gestão como o sucesso de qualquer país.

O encontro decorreu no Memorial António Agostinho Neto, onde, entre outros, foram discutidos temas como “O relacionam­ento das ONG com os órgãos de supervisão”, “Responsabi­lidade social das ONG” e “Os benefícios para a acção social”.

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MARIA AUGUSTA | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina de Almeida Alves

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