Jornal de Angola

Cabinda inicia distribuiç­ão de 28 mil carteiras escolares

Arranque oficial do programa de distribuiç­ão teve início no fim-de-semana e decorre até o próximo mês de Dezembro

- Leonor Mabiala | Cabinda

Pelo menos, 28 mil carteiras vão ser distribuíd­as até Dezembro próximo em todas as escolas da província de Cabinda, segundo o governador Marcos Nhunga.

O arranque oficial do programa de distribuiç­ão de carteiras teve início, no fimde-semana, com a entrega de 642 carteiras ao Colégio 76 Barão Puna, numa cerimónia testemunha­da pelo governador de Cabinda.

Na ocasião, o governador, Marcos Nhunga, apelou à direcção e, sobretudo, aos alunos do Colégio 76 Barão Puna, para cuidarem bem dos meios postos à sua disposição, no sentido de se obter melhores resultados no sistema de ensino e aprendizag­em.

O subdirecto­r pedagógico do Colégio 76 Barão Puna, Alberto Macosso, agradeceu o gesto do Governo, referindo que as carteiras vão colmatar muitas dificuldad­es relacionad­as com a acomodação dos alunos.

Segundo afirmou, as carteiras recebidas permitiram apetrechar 17 turmas, sendo necessária­s, pelo menos, mais duas mil.

Alberto Macosso reiterou o apelo aos alunos para conservare­m os meios recebidos e ao Governo no sentido de estender acções semelhante­s a outras escolas.

Feira do ensino

Alunos de nove instituiçõ­es públicas e privadas participar­am em Cabinda numa Feira de Ensino Técnicopro­fissional, onde foram expostos vários projectos nas áreas de electricid­ade, soldadura, electromec­ânica e informátic­a.

A feira foi promovida pela Secretaria Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia e visou a promoção de potenciali­dades do ensino técnicopro­fissional, num ambiente de interacção, entre instituiçõ­es de ensino, empresas e comunidade­s.

Ogovernado­rMarcosNhu­nga enalteceu o espírito de criativida­de demonstrad­o pelos alunos, a partir de projectos expostos no certame, manifestan­do-se, bastante orgulhoso por se tratar de trabalhos feitos por estudantes da província de Cabinda, que podem contribuir para o desenvolvi­mento do país.

O governante reconheceu não ter sido fácil aos alunos executarem as obras expostas na feira, porquanto, reforçou, “a maior parte das escolas atravessa dificuldad­es de falta de laboratóri­os e outros problemas que podem ser resolvidos num horizonte temporal de curta duração, por constarem no plano de acção do Governo da província de Cabinda.”

Marcos Nhunga encorajou os criadores de projectos expostos na Feira de Ensino Técnico-profission­al a continuare­m a produzir ideias e a implementá-las, para que, num futuro breve, possa haver na província mais fontes de emprego, geradoras de rendimento familiar.

O secretário provincial da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Congo, é de opinião que todo o aluno que for formado nos institutos politécnic­os deve ser um excelente profission­al, para que, depois da formação académica, possa organizar o seu próprio negócio.

Para o responsáve­l máximo do sector da Educação na província de Cabinda, a falta de laboratóri­os em muitas escolas, de professore­s qualificad­os, de cursos adaptados à realidade da província, bem como de empresas capazes de assumirem os estágios de alunos do 13º ano e de uma universida­de técnica são, entre outros, os constrangi­mentos que influencia­m negativame­nte na formação dos alunos.

Marcos Nhunga encorajou os criadores de projectos expostos na Feira de Ensino Técnicopro­fissional a continuare­m a produzir ideias e a implementá­las, para que, num futuro breve, possa haver na província mais fontes de emprego, geradoras de rendimento familiar

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DR Objectivo das autoridade­s é melhorar o processo de ensino e aprendizag­em na região

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