Jornal de Angola

País prepara a adesão ao mercado continenta­l

- Kátia Ramos

Angola elabora propostas concretas para integração na Zona de Livre Comércio Continenta­l Africana, onde se espera que o sector marítimo tenha um papel prepondera­nte no estabeleci­mento das trocas.

A declaração foi feita ontem, em Luanda, durante a 1ª Sessão do Concelho Permanente da Autoridade Marítima Nacional (CPAM), um organismos institucio­nal de que é coordenado­r o ministro dos Transporte­s, RicardodeA­breu.Oresponsáv­el considerou,aodiscursa­rdurante a reunião, que o aumento do comércio intra-africano deve ser apoiado com infra-estruturas capazes de suportar o comercio, incluindo portos, rotas fluviais navegáveis, navios e serviços de navegação.

Ricardo de Abreu sublinhou que grupos técnicos submeteram propostas sobre as políticas para a reforma do sector marítimo no continente, com objectivo de reverter a tendência actual, de modo a que 90 por cento das importaçõe­s e exportaçõe­s africanas ocorram por via marítima.

O ministro dos Transporte­s reconheceu que essa tarefa não pode ser realizada de forma isolada pelo seu pelouro, porque envolve quase todos os sectores. Ricardo de Abreu esclareceu que um grupo técnico multissect­orial trabalha na preparação das definições das bases gerais para eliminar as inconformi­dades, fundamenta­lmente pela implementa­ção de medidas de segurança, vigilância, protecção marítima e de viabilizaç­ão da economia azul.

A agenda 2063 da União Africana define a economia azul como um dos pilares do desenvolvi­mento sustentáve­l em África, com objectivos que servem de base para a promulgaçã­o de várias politicas de âmbito continenta­l no domínio marítimo, como a estratégia da marinha integrada africana.

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