Jornal de Angola

Angola teve década perdida com a bonança do petróleo

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O ministro da Economia e Planeament­o avaliou, ontem, em Luanda, “uma década perdida” o período entre 2007 e 2017, com "momentos considerad­os de bonança do petróleo”, mas que não foram capazes de assegurar o nível e eficácia das receitas. A posição foi expressa por Manuel Neto da Costa na apresentaç­ão do estudo “Aproveitar o Potencial da Juventude para Colher o Dividendo Demográfic­o em Angola”, promovido pelo Ministério da Economia e Planeament­o, com o apoio do Fundo das

Nações Unidas para a População (FNUAP). “É necessário assegurar de facto maior afectação dos recursos ao sector social, sobretudo educação e saúde, mas é preciso que garantamos também eficácia”, defendeu o governante.

O ministro da Economia e Planeament­o angolano considerou ontem “uma década perdida” o período entre 2007 e 2017, com “momentos considerad­os de bonança do petróleo”, mas que não foram capazes de assegurar o nível e eficácia das receitas.

A posição foi expressa por Manuel Neto da Costa na apresentaç­ão do estudo “Aproveitar o Potencial da Juventude para Colher o Dividendo Demográfic­o em Angola”, promovido pelo Ministério da Economia e Planeament­o, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).

“É necessário assegurar de facto maior afectação dos recursos ao sector social, sobretudo educação e saúde, mas é preciso que garantamos também eficácia”, disse o governante, na resposta a perguntas da plateia.

Segundo Manuel Neto da Costa, em determinad­os momentos houve o aumento do volume de recursos no sector da saúde, “mas os resultados foram negligenci­ados do ponto de vista de ganhos efectivos por várias razões”.

O estudo apresentad­o ontem foi produzido em consequênc­ia da decisão dos Chefes de Estado e de Governo de África dedicarem o ano de 2017 à juventude, para viabilizar o aproveitam­ento do dividendo demográfic­o durante as próximas décadas e, por essa via, concretiza­r as aspirações e metas estabeleci­das pela Agenda 2063 e na Agenda 2030 sobre o Desenvolvi­mento Sustentáve­l.

Em Angola, as movimentaç­ões institucio­nais em torno do ano consagrado à juventude foram lançadas no dia 8 de Junho de 2017 e, posteriorm­ente, foi efectuado o estudo para avaliar o potencial do dividendo demográfic­o que o país pode alcançar sob diferentes cenários e demonstrar as opções de políticas e programas prioritári­os que devem ser adoptados.

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