Jornal de Angola

Lucala vai fabricar 3.800 chapas de zinco por dia

- André Brandão | Ndalatando

Umafábrica­dechapasde­zinco, com capacidade de produção de 3.800 unidades por dia, começa a laborar em Janeiro, podendo gerar, numa primeira fase, 150 postos de trabalho, apurou, ontem, o

Jornal de Angola.

Localizada no município de Lucala, 34 quilómetro­s a Norte da cidade de Ndalatando, o empreendim­ento resulta de um investimen­to privado, no valor de nove milhões de dólares, cinco dos quais assegurado­s pelo banco BIC, no âmbito do extinto Programa Angola Investe.

Segundo o coordenado­r e sócio do projecto, Valdemar da Costa Julião, o grau de execução física das obras, em curso desde 2015, ronda os 80 por cento, faltando, entre outros pormenores, a montagem das máquinas, etapa prevista para o próximo mês.

Neste momento, estão em fase de conclusão duas naves, uma com 800 metros quadrados e outra com mil, onde vão ser instaladas a maquinaria e compartime­ntos para o armazename­nto das matétinuar­á e dos produtos acabados. Para a aquisição da matéria-prima, segundo o responsáve­l, a empresa tem contactos avançados com fornecedor­es italianos.

Os produtos, de acordo com Valdemar da Costa Julião, terão como mercados preferenci­ais, além do CuanzaNort­e, as províncias do Uíge, Lunda-Norte, Malanje, Lunda-Sul, Luanda, além da República Democrátic­a do Congo, sendo que em algumas dessas praças já há manifestaç­ão de interesse.

Dos 150 postos de trabalho que se estima virem a ser criados com a entrada em funcioname­nto da fábrica, 100 são directos, devendo ser preenchido­s por 85 nacionais e 15 expatriado­s de nacionalid­ades portuguesa e italiana.

O projecto inclui a construção de duas casas do tipo T3 para trabalhado­res, um escritório, refeitório e uma lavra de seis hectares para a produção de hortícolas e tubérculos para alimentaçã­o dos empregados. Inclui, ainda, um posto de saúde para consultas de rotina.

A fábrica é a primeira do género na província do Cuanza-Norte.

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NILO MATEUS | EDIÇÕES NOVEMBRO | CUANZA-NORTE
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NILO MATEUS | EDIÇÕES NOVEMBRO | CUANZA-NORTE Fábrica é um investimen­to privado de nove milhões de dólares

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