Angola reafirma a aposta na expansão da economia
O secretário de Estado das Finanças e Tesouro, Osvaldo João, assegurou ontem, em Luanda, que o Governo vai continuar a libertar recursos para acelerar o crescimento da economia não petrolífera.
Osvaldo João, que intervinha na cerimónia de apresentação do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre Perspectivas Económicas Regionais para África subsaariana, ressaltou que os objectivos traçados no Orçamento Geral de Estado (OGE) 2020 vão no sentido de continuar a libertar recursos financeiros para acelerar a economia não petrolífera.
Sobre as previsões de crescimento do FMI para África subsaariana, que aponta para 3,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), este ano, e 3,6 por cento em 2020, o governante frisou que os números não fogem das previsões anteriores. Sublinhou que as perspectivas variam de país para país, principalmente entre os ricos em recursos naturais, onde a média é de 2,5 por cento, categoria onde Angola está incluída.
Osvaldo João disse partilhar do ponto de vista do relatório do FMI, segundo o qual é necessário aumentar as taxas de rendimento per capita, sobretudo nos países dependentes de recursos naturais, para garantir a criação de 20 milhões de postos de trabalho anual na África subsaariana.
O representante residente do FMI em Angola, Marcos Rietti Souto, defendeu a necessidade dos países africanos detentores de recursos minerais, como petróleo, a implementação de reformas estruturais, para tornar sustentáveis as suas economias.
O responsável saudou as reformas que Angola está a fazer nesse sentido.