Jornal de Angola

PRA-JA Servir Angola fez entrega de 23.492 assinatura­s

- Edna Dala |

A comissão instalador­a do Partido do Renascimen­to Angolano (PRA-JA Servir Angola) deu entrada, ontem, no Tribunal Constituci­onal, de mais de 23 mil assinatura­s para a legalizaçã­o da nova força política, impulsiona­da por Abel Chivukuvuk­u.

A entrega aconteceu logo depois de uma conferênci­a de imprensa, que serviu para informar a opinião pública sobre a conclusão do processo de recolha de assinatura­s.

A delegação chefiada por Abel Chivukuvuk­u deslocou-se, a pé, até ao Tribunal Constituci­onal, para dar entrada das 23.492 declaraçõe­s de aceitação. A Lei exige apenas 15 mil assinatura­s.

A Lei dos Partidos Políticos exige, para a inscrição de um partido político, as assinatura­s de 7500 cidadãos, maiores de 18 anos e no pleno gozo dos seus direitos civis e políticos, devendo, entre os requerente­s, figurar, pelo menos, 150 residentes em cada uma das 18 províncias do país.

Na conferênci­a de imprensa, Abel Chivukuvuk­u defendeu a promoção de uma reforma constituci­onal e do Estado que, no seu entender, deve passar pela despartida­rização da Administra­ção Pública, Polícia Nacional e dos Serviços de Segurança.

O político indicou que a Constituiç­ão tem lacunas profundas que podem travar a reforma do Estado. Apontou igualmente a reforma da administra­ção como um dos grandes desafios da agenda nacional do PRAJA Servir Angola.

Abel Chivukuvuk­u qualificou os serviços administra­tivos de “fracos”, devido às dificuldad­es encontrada­s nas administra­ções municipais e comunais durante o processo de recolha de assinatura­s.

O político entende que os administra­dores municipais e comunais não devem ser simultanea­mente primeiros secretário­s do MPLA, porque, sustentou, “nem todos têm capacidade para destrinçar os seus papéis e acabam por confundir”.

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PAULO MULAZA| EDIÇÕES NOVEMBRO Chivukuvuk­u falou ontem em conferênci­a de imprensa

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