Federação eleva número de corredores na prova
Três mil atletas (mais 977 em relação a 2018), entre federados, populares e estrangeiros, é a previsão do número de participantes da 64ª edição da corrida São Silvestre, cuja inscrição arrancou na segunda-feira, na sede da Federação Angolana de Atletismo (FAA), na Urbanização Nova Vida.
Durante a primeira das três conferências de imprensa, a serem realizadas pelo órgão reitor da modalidade, a organização deu a conhecer um plano de treino de oito semanas para os fundistas populares interessados em alcançar a melhor forma, antes do tiro de partida.
A ser elaborado pela equipa técnica da Federação, o programa de treinamento prevê três sessões por semana. Relativamente aos custos da prova mais mediática do calendário de competições, em declarações à imprensa, o presidente da FAA, Bernardo João, afirmou que a organização conta com o apoio de várias empresas, de modo a atingir a cifra de 66 milhões de kwanzas.
“Já divulgámos o projecto. Aguardamos pela reacção dos potenciais patrocinadores, em função das preocupações apresentadas. A São Silvestre é internacional e temos despesas de alojamento e de bilhetes de passagem dos atletas convidados.”
Para manter o cariz internacional, o dirigente esclareceu: “estamos a envidar todos os esforços. Contamos com os fundistas da África do Sul e Namíbia. Nesta edição, vamos custear os bilhetes de passagem. Portanto, acreditamos que teremos em Luanda atletas de renome.”
Bernardo João garantiu ter já contactos avançados com corredores quenianos e etíopes, mas pretende trazer também eritreus e ugandeses.