Polícia promete cuidar dos filhos do oficial morto para salvar vidas
Problemática da sinistralidade rodoviária em Angola, que constitui somente a segunda causa de morte, depois da malária, deve ser encarada como uma preocupação
Sete mil e 839 acidentes de viação, que resultaram na morte de 1.859 pessoas e 8.262 feridos, foram registados, de Janeiro a Setembro deste ano, pela Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT), em todo o país.
Os dados foram apresentados na sexta-feira, pelo chefe do departamento Nacional de Segurança do Trânsito e Prevenção Rodoviária, da Direcção Nacional de Viação e Trânsito, durante uma conferência de imprensa que serviu de lançamento da marcha em alusão às vítimas da estrada, a assinalarse no dia 17 deste mês.
O superintendente-chefe, António Pinduka, disse que, comparativamente ao mesmo período do ano passado, houve uma diminuição de 162 acidentes de viação, redução de 222 feridos e um aumento de 83 mortos nas estradas nacionais.
António Pinduka informou que as causas dos acidentes de viação têm a ver com a condução em estado de embriaguez, excesso de velocidade, falta de cedência de passagem, assim como o desrespeito pelas normas do Código de Estrada por parte de alguns automobilistas. Explicou que parte considerável das mortes e feridos são causados por atropelamentos nas estradas, referindo que muitos cidadãos acabam por ficar deficientes em consequência dos ferimentos resultantes dos acidentes de viação.
O superintendente-chefe reconhece que muitos cidadãos são atropelados debaixo das passadeiras, por ignorarem as pedonais espalhadas pela cidade de Luanda.
No dia 17 deste mês, a Direcção Nacional de Viação
e Trânsito vai realizar uma marcha em alusão ao Dia Internacional, em Memória às Vítimas da Estrada, que se assinala no terceiro domingo do mês de Novembro, para homenagear cidadãos que perderam a vida devido aos acidentes de viação.
António Pinduka disse que a problemática da sinistralidade rodoviária em Angola, que constitui somente a segunda causa de morte, depois da malária, deve ser encarada como uma preocupação de todos os sectores da sociedade.