80 mil candidatos para 10 mil vagas
Ao todo, 80.532 jovens candidataram-se a preencher as dez mil vagas disponibilizadas pelo Ministério da Educação para admissão de professores em 2019. Os números foram avançados, sexta-feira, pela directora dos
Recursos Humanos do departamento ministerial, Laudemira de Sousa, acrescentando que a cifra representa as 18 províncias do país e são vagas para professores do ensino primário, I e II ciclos.
Oitenta mil e 532 pessoas candidataram-se para preencher as dez mil vagas disponibilizadas pelo Ministério da Educação (MED) para 2019, cujos exames de admissão acontecem a 15 do corrente mês disse, na sexta-feira, em Luanda, a directora dos Recursos Humanos do MED.
Em entrevista à Angop, Laudemira de Sousa revelou que a cifra representa as 18 províncias do país, afectas ao ensino primário, I e II ciclos, correspondente a 23.961 do Bengo, 2.957 Namibe, 2.691 LundaNorte, 2.824 Cuanza-Norte, 2.270 Cabinda, 2.542 Benguela e 2.456 Bié.
A província de Malanje conta com 6.694 inscritos, Cuando Cubango 4.837, Cuanza-Sul 4.744, Huíla 3.104, Zaire 3.600, LundaSul 3.267, Huambo 9.969, Uíge 1.880, Moxico 1.021, Cunene 1.133 e Luanda 342.
Em 2018 foram admitidos, por via de concurso público, mais de 18 mil docentes para o ensino geral. Com a inclusão dos técnicos no sistema escolar, já a partir do ano lectivo de 2019, o país passou a contar com aproximadamente 78 mil professores, permitindo um maior equilíbrio no rácio professor-aluno.
Professores suspensos
Sete mil cento e 41 professores poderão ter os salários suspensos, caso não apresentem os documentos actualizados para o devido recadastramento até 20 de Novembro, disse, ontem, à Angop, a directora dos Recursos Humanos do Ministério da Educação, Laudemira de Sousa.
A medida foi tomada por força da última transição da carreira, que decorreu num período de 18 meses (Janeiro de 2018 a Maio de 2019), que teve em conta o perfil académico de cada profissional.
Fez saber que todos os professores que atingiram novo perfil académico até 31 de Dezembro de 2018 viram os salários melhorados, num universo de 138.404 docentes.
“Terminado todo este movimento, depararam-se com a ausência de documentos dos 7.141 professores que transitaram de forma linear”, referiu.
O Ministério da Educação já teve três transições, sendo que na primeira tiveram em conta o perfil académico e o tempo de serviço, a segunda incidiu igualmente sobre o perfil académico e tempo de serviço, enquanto para a transição desta última carreira, em 2018, tiveram em atenção apenas o perfil académico. O sector da Educação controla 216 milhões e 992 mil funcionários.