Oferta ferroviária deve ser adaptada ao mercado
O 12º Conselho Consultivo do Ministério dos Transportes recomendou esta sexta-feira, no Huambo, a expansão das linhas férreas, bem como a adaptação das companhias ferroviárias a sectores da economia como o turismo, agricultura e recursos minerais, noticiou a Angop.
No comunicado final do encontro, realizado quinta e sexta-feira, naquela cidade, os participantes orientam as empresas do sub-sector ferroviário a adoptarem um modelo de exploração de transportes de mercadorias que se aproxime de uma lógica de operadores logísticos.
O documento recomenda que os sub-sectores rodoviário e ferroviário apoiem os governos provinciais na formulação e concretização de projectos de transportes urbanos de passageiros, além de incentivá-los a elaborar planos provínciais e municipais de mobilidade.
Os participantes realçaram a necessidade da actualização do regulamento sobre o transporte ocasional de passageiros, com vista a organizar o serviço de táxi colectivo e personalizado, bem como coordenar, com outros ministérios, a criação de condições para a profissionalização dos taxistas.
Consideraram necessário o estabelecimento de uma política de comercialização para rentabilizar o potencial dos aeroportos e gerar receitas comerciais que permitam anuir ao pedido das companhias aéreas de redução das tarifas.
O comunicado final recomenda uma aposta num mercado de transporte de mercadorias regular, seguro e competitivo, sendo crucial a definição do modelo que permita a interligação com a rede nacional de plataformas lógicas.
O 12º Conselho Consultivo do Ministério dos Transportes foi orientado pelo titular da pasta, Ricardo de Abreu, e contou com a participação do secretário de Estado para o Sector da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Carlos Antão Fernandes Borges.