CARTAS DOS LEITORES
Centros infantis
Gostava que as administrações municipais cuidassem melhor dos nossos centros infantis, para que as nossas crianças pudessem brincar em ambiente saudável. Discordo também completamente do facto de se estar a autorizar que nos nossos centros infantis se realizem farras. Muito já se escreveu neste espaço sobre este assunto, mas parece que alguém tem interesse em impedir que as crianças usem os espaços que foram construídos pelo Estado para elas. Se fosse administrador municipal ou distrital só celebraria contratos de gestão de jardins infantis se estes beneficiassem exclusivamente as crianças. Os jardins infantis foram edificados com dinheiros públicos para servir as crianças. Não se deve permitir que se façam negócios em centros infantis com farras e outras actividades contrárias aos fins para que esses centros foram criados. Quem quiser fazer negócios, que os faça noutros espaços, mas não nos centros infantis. Que se devolvam os centros infantis às crianças. Já agora, gostava de sugerir às autoridades competentes para afectarem verbas para a renovação dos equipamentos existentes nos centros infantis. O estado obsoleto dos equipamentos pode causar acidentes. Eu levava no passado os meus filhos menores a um centro infantil, mas deixei de lá ir, em virtude do mau estado dos equipamentos e do facto de lá se venderem bebidas alcoólicas. FIRMINO JOÃO Marçal
Isenção de impostos
Há poucas livrarias na cidade capital e isso pode estar a dever-se ao facto de o negócio dos livros já não ser rentável, porque há pouco clientes para os comprar. É triste saber que as livrarias não têm clientes num país em que há mais de uma vintena de instituições de ensino superior. Onde é que os milhares de estudantes do ensino superior compram os livros?
Será que os professores do ensino superior não estão preocupados com o facto de os seus alunos não possuírem livros, depois de recomendarem a bibliografia necessária para os discentes fazerem esta ou aquela cadeira? Era bom que o nosso Executivo considerasse a possibilidade de isenção de impostos sobre a importação de livros.
Já disse alguém que um país se faz com homens e livros. ESMERALDA AFONSO Maianga
Bolsas de estudo
Temos no país muitos milionários, e gostava que eles praticassem actos de solidariedade com os mais pobres. Uma forma dos nossos milionários se solidarizarem com os mais pobres seria a concessão de bolsas de estudo a estudantes de famílias que têm baixos rendimentos.
Há angolanos com muito dinheiro e que até são religiosos e eles podiam ajudar a minorar as dificuldades de muitos dos seus compatriotas. Sei que noutros países milionários criam, por exemplo, fundações para praticarem actos de solidariedade de diversa natureza, para satisfazer necessidades de pessoas pobres. JACINTO APOLINÁRIO Camama