Talentos angolanos mostram-se ao mundo
Quarenta e quatro anos completam-se hoje desde a ascensão do País à Independência, aspiração que custou décadas de calvário e rios de sangue e lágrimas aos angolanos, mas que acabou por se materializar a 11 de Novembro de 1975. A liberdade e o privilégio de serem os próprios donos da terra a traçar o seu futuro dá resultados. De facto, hoje, quatro décadas e quatro anos passados sobre o corolário dos acontecimentos que começaram com o assalto à Casa de Reclusão e à Cadeia do São Paulo, na madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, o país pode orgulharse de já ter assinalado alguns marcos, embora pela frente se perfile um ror de tarefas. Afinal, o compromisso com a satisfação dos mais elementares anseios do povo ainda está por honrar completamente. De qualquer forma, a Angola independente edifica obras e produz quadros, talentos que colocam o seu saber ao serviço da Nação e, paralelamente, se vão mostrando ao mundo, na Ciência, na Música, no Desporto, na Cultura, enfim, ali onde há trabalho e se exige competência. E testemunhos da acção e do mérito destes angolanos fora do país esta edição Especial 11 de Novembro do Jornal de Angola tem-nos. Claro que não na dimensão que gostaríamos, porque ainda é jovem e à procura de conhecimento e experiência a Nação que se revela. Contudo, a idade não impede o País de ganhar protagonismo em outros campos, como na política. Um exemplo nos registos é o contributo para a pacificação de regiões do continente onde a guerra insiste em criar raízes.